São nove horas da manhã. Desço para o play e a cada dia surge uma novidade.
Eu própria já sou a novidade, visto que não costumo ser freqüentadora habitual.
Percebo que próximo a mim se inicia o ritual de se fazerem ser notados – os empregados correm de um lado para o outro e nunca, vassouras, baldes e mangueiras, foram tão movimentados.
Até o porteiro, figura estática e escondida na guarita pelo próprio sono reparador da noite passada alerta no outro emprego, faz uma força estupenda para se manter do lado de fora, de forma que eu constate sua eficiência.
De repente, crianças de todos os tipos, comportadas e sapecas, as mais comuns, surgem em mutirão começando a algazarra.
Embora a maioria não atinja os 8 anos, são poucos os responsáveis que as acompanham nos folguedos. Fico conhecedora de que seus pais e mães estão no trabalho e as babás ou empregadas têm outros afazeres dentro das casas.
Assim, alheios ao que se pode chamar de educação dirigida, vão todos experimentando o “modus-vivendi” uns dos outros. Formam-se grupinhos dos que se empatizam e nota-se, em cada canto, brincadeiras diversas que, no burburinho, consegue-se distinguir com grande dificuldade. Um dos grupos joga bola de mão, outro pratica queimada, outro, jogo de tabuleiro. Há ainda os que, driblando cada um desses grupos, promovem torneios de bicicleta.
A tristeza e a preocupação não fazem parte daqui. Tudo se transforma em gritos e prazer. E eu ali, observando…
Procurando encontrar semelhanças, mesmo de vocabulário, entre essas crianças de hoje e as do meu tempo; não as encontro e constato, infeliz, a tremenda falta que mães e educadoras estão fazendo à sociedade.
São crianças, como as de outrora, mas que têm um não-sei-quê de maldade, de esperteza, de sagacidade, totalmente desnecessárias para que a infância se faça cumprir.
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Eu própria já sou a novidade, visto que não costumo ser freqüentadora habitual.
Percebo que próximo a mim se inicia o ritual de se fazerem ser notados – os empregados correm de um lado para o outro e nunca, vassouras, baldes e mangueiras, foram tão movimentados.
Até o porteiro, figura estática e escondida na guarita pelo próprio sono reparador da noite passada alerta no outro emprego, faz uma força estupenda para se manter do lado de fora, de forma que eu constate sua eficiência.
De repente, crianças de todos os tipos, comportadas e sapecas, as mais comuns, surgem em mutirão começando a algazarra.
Embora a maioria não atinja os 8 anos, são poucos os responsáveis que as acompanham nos folguedos. Fico conhecedora de que seus pais e mães estão no trabalho e as babás ou empregadas têm outros afazeres dentro das casas.
Assim, alheios ao que se pode chamar de educação dirigida, vão todos experimentando o “modus-vivendi” uns dos outros. Formam-se grupinhos dos que se empatizam e nota-se, em cada canto, brincadeiras diversas que, no burburinho, consegue-se distinguir com grande dificuldade. Um dos grupos joga bola de mão, outro pratica queimada, outro, jogo de tabuleiro. Há ainda os que, driblando cada um desses grupos, promovem torneios de bicicleta.
A tristeza e a preocupação não fazem parte daqui. Tudo se transforma em gritos e prazer. E eu ali, observando…
Procurando encontrar semelhanças, mesmo de vocabulário, entre essas crianças de hoje e as do meu tempo; não as encontro e constato, infeliz, a tremenda falta que mães e educadoras estão fazendo à sociedade.
São crianças, como as de outrora, mas que têm um não-sei-quê de maldade, de esperteza, de sagacidade, totalmente desnecessárias para que a infância se faça cumprir.
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Um comentário:
Comentário por Ana — 14 janeiro 2009 @ 10:38
Como sempre, você muito atenta e sabendo passar o que vê no mundo de forma tão perfeita!
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