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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A Fuga - por Hellinho Ferreira

Eu preciso fugir
Quero deixar pra trás o que se opõe aos meus risos
Em silêncio, sem medo e sem rastros
Eu preciso ir com urgência doentia
Não posso apodrecer aqui
Quero ir-me e banhar-me onde não há maldades
Preciso esconder meus segredos onde a confiança reina
Não posso mais suportar a escravidão de calar-me
Quero paz
Quero estar sozinho e refletir sua importância
Preciso abandonar o que já não me cativa
Eu preciso fugir e esquecer minha vida
Tenho que ilustrar meu futuro já sem perspectiva
Não quero confundir-me fazendo despedidas
Eu tenho é que sair, talvez nem notem
Não posso mais sentir tantos danos causados em meu interior
E quero que esta confusão mental se acalme
Eu preciso aprender como ter valentia
Ainda quero caminhar de cabeça erguida
Fugir pode não ser o certo, mas…
Existe algo muito forte impulsionando-me pra longe
Eu preciso tomar esta atitude grandiosa
Não posso ter a sensação de acovardar-me de novo
Eu preciso fugir
Não sei pra onde vou, mas eu vou…

.

2 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 14 janeiro 2009 @ 10:51

Gostei.

Anônimo disse...

Comentário por Hellinho Ferreira — 17 janeiro 2009 @ 3:12

Semblante
Com a ilusão cortada vou entregando os pontos
Fingindo não sofrer ao lembrar seu semblante
Revelar os sentimentos do meu ser não acendeu sua estrela
Amores do passado transformam-se em arrependimentos eternos
Vivo lado a lado com meus erros grotescos numa reconquista fracassada
A ausência é a cortante navalha que vejo perfurar-me
Talvez se eu tivesse diamante nas palavras e ouro nos dedos você voltaria
Agora como levar a vida pra frente fingindo não sofrer?
Veias dormentes que precisam teu sangue e tua carne
Imagino meu futuro trazendo meu passado pro presente
Aquela foi há mulher de semblante magicamente inesquecível
Impossível quebrar as barreiras que construí pra distanciar-la
Talvez se eu fosse um velho de barbas longas e cara de sábio você estaria aqui
Subir na laje e fazer serenata de um caçador apaixonado não coibiu o bastante
Quem dera fosse invisível pra estar perto do meu grande amor
Meu cérebro congelou-se em você após a neblina
A beleza matutina é a cortina que avisto com semblante do seu rosto
Minha guerra com minha mente é pra te esquecer
Minha guerra com o coração é pra reconquistar-te sem ser conquistador
Sua face e seu semblante lutador desconhecem meus gemidos chamando-te
Ruínas perseguem-me como feitiço de atos perigosos que te afastaram
No caminho rotineiro lembranças das canções que nos embalaram igualmente
Vejo-me esperando-te, você esta bem na frente, por outro caminho e não vai voltar
Fui um péssimo soldado na luta pelo amor
Aqui armado completamente vejo a ultima batalha acabar
Por isso vou me calando
Nada mais vai acontecer
Seu semblante será a bala perdida a me perfurar
Hellinho Ferreira