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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nostalgia

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2 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Leo Santos — 12 fevereiro 2009 @ 12:52

Nostalgia, dizia Saint-Exuperry,
é uma saudade não sei de quê;
portanto não é, o que sinto de você.

Talvez seja uma lacuna, sim,
Acho que descobrirei em dias,
Seguindo o conselho do Jobim.

Afinal, ele que disse, “a saída é o aeroporto”
Se a Oceania for pátria,
Não voltarei nem morto

Mas lá, sei é só terra, sem as virtudes do céu
Será que o lugar encerra,
políticos, Pocotó, e MC Créu???

Senão, estarei a vontade
Respirando melhores ares
Conjugado a outros pares

E se lá a nostalgia me pegar de verdade,
Rasgando sua máscara saberei,
Que é só um codinome da saudade…

Adh2BS disse...

CONTRAMÃO

O coração tremeu de frio.
Encolhido no seu canto,
tão quieto e tão sem espanto,
tão calmo e tão gentil...

Espera o calor de algum ponto,
mistério do coração tão discreto:
com frio mas de orgulho ereto,
não revela o seu terno encanto.

A magia de tanto segredo
é o amor que ele leva guardado;
o calor do beijo esperado
que ele espera tão firme e sem medo.

Mas se tudo for assim mesmo,
por que é que ele treme de frio?
Relembrar só lhe traz arrepio
pois busca o amor meio à esmo...

Ela está distante a tal modo
que ele se sente sozinho.
A incerteza da volta é o caminho
do coração que não a tem ao seu lado.

Este verso ficou complicado
como tudo o mais do amor.
Ele dela não tem o calor
mas espera fiel e calado.

Amar de verdade é assim:
um gostar tão sem limite
que nem de leve admite
que ela não goste de mim...

P/BSF
[Adhemar - São Caetano do Sul, 17/03/1988]