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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Minha Música - por Adir Vieira

Minha música é como eu: calma, em alguns momentos, quase inaudível mesmo, nos dias em que me sinto triste…
É rápida, cheia de ritmos diversos e extremamente barulhenta, quando me sinto feliz.
Nunca nada se aplicou tão bem a mim, como o “danço conforme a música”. Para mim esse ditado é aplicado, sem constrangimentos.
Parece mesmo que me movimento pelos sons, sou uma caixa acústica ambulante.
Pensando nisso, relembro meus tempos de adolescente, quando vibrava com os programas de calouros apresentados nas rádios.
Sou desse tempo em que, sem Internet, a única forma de decorarmos as letras das músicas era ouvindo os calouros e suas diferentes versões para cada uma delas.
Aí viajávamos, literalmente. Eu, particularmente, via-me num palco. Um palco branco e brilhante, onde eu era a estrela. Ali, na sala da minha casa, enquanto limpava os móveis e encerava o chão, só eu reinava aos gritos de bis da platéia, aquela imaginária, que me transformava em estrela singular, como as famosas da época.
Sempre foi assim. Música para rir, música para chorar, música para emocionar e eu na cadência do seu ritmo, sempre em compasso com o vibrar da minha alma.
Letras de músicas antigas, então, são várias as que me vejo cantando, mesmo sem ouvi-las há séculos.
Minha música… qual seria?
Acho que não a tenho… procuro em pensamento e não acho… nenhuma em especial… mas todas as que me embalem a alma e mexam com a minha emoção, verdadeiramente.
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