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domingo, 11 de janeiro de 2009

Mãe Destruidora - por Alba Vieira

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A intenção de postar imagens neste blog
é propiciar inspiração para textos referentes a elas.
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3 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 11 janeiro 2009 @ 17:05

Ela, só ela!

Hoje o dia é de nostalgia, de saudade. Todos os dias cumpro a mesma rotina. Ao levantar, depois de beijar meu amor ao meu lado, levanto-me da cama, passo pela mesinha de cabeceira e lá está ela me olhando…
Pego seu retrato, beijo-o, dando-lhe o bom dia e peço pelo dia de hoje, que me dê momentos bons ou que mantenha os que já tenho, que proteja a todos os nós, sempre.
Sua foto no porta-retratos, lhe confere todos os poderes que eu lhe dei na vida – o de deusa maior, única, imponente, perfeita, cheia de razões para falar ou calar – e por isso, lá está ela ao lado dos meus santos protetores. Hoje, já não crendo tanto neles, tenho a absoluta certeza de que só ela está ao meu lado. É a ela que peço, é com ela que reclamo, é por ela que choro, é nela que creio.
Vejo seu sorriso pequeno, humilde mesmo, com vergonha de se mostrar. Penso agora no momento em que ela – tão sensível – adquiriu aquela postura rígida, militar…
Penso também que não tinha o hábito de chorar, nem de rir…
Acho que minha personalidade palhaça nasceu com o desejo de fazê-la rolar de rir, junto conosco. No entanto, por mais que eu me aperfeiçoasse, não consegui meu intento. Conseguia apenas irritá-la e fazê-la se mostrar aborrecida.
Lembro de alguns momentos em que fez aflorar seu sentimento, mas o máximo que conseguia era ficar ruborizada diante de nós.
Não era do seu feitio acariciar-nos, não aprendeu assim. Mas como nos amava. Sei que nos ama até hoje, lá de onde está. Sinto isso agora, muito mais forte. Afinal, trago-a, arrasto-a para mim nos momentos que quero e preciso. Eu apenas a chamo e ela vem. Sento-a a meu lado para ouvir-me várias vezes por dia. Inexplicavelmente, tenho-a muito mais presente agora, tão distante e tão perto.
Assim está sendo hoje. Com o dia dedicado apenas a ela.
Um dia para valorizar seu amor a nós. Suas renúncias. Sua total dedicação.
Só ela – minha mãe.

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 11 janeiro 2009 @ 17:07

Alba, amei essas esculturas. Lembrei das de mármore da Grécia da casa do colega do Jorge.
bjos.
Diza

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 11 janeiro 2009 @ 17:28

Abundância
Algumas pessoas são assim, abundantes.
Não é preciso ser letrado, nem ter qualquer especialidade de formação. Não é preciso conhecer quiromancia, astrologia ou outras práticas adivinhatórias para se identificar as “abundantes”.
Basta que usemos de percepção e atenção e, pronto, assinamos embaixo.
É assim a minha amiga. Já nasceu maior que as irmãs. Sempre foi mais fofa, prestes a ser recheada de amor. Cresceu com o sorriso farto, aberto, grande como ela.
Suas roupas fugiam à moda. Seu corpo não permitia segui-la. Fazia questão das vestes enormes, soltas, para que pudesse inflar, sempre, ao sabor da situação.
Pratos pequenos ? Vasilhas de tamanho médio? Qual o quê…
Sua predilação era pelos maiores, mais abrangentes, aqueles que pudessem acolher o máximo, sempre o máximo…
E seus sentimentos então? Sempre além da faixa mediana, circundava o volume maior na alegria e na tristeza…
É assim a abundância… Recheios, caem pra fora das massas… cremes pingam pelo chão, farinhas criam tapetes brancos ao se derramarem…