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domingo, 28 de dezembro de 2008

Dualidade - por Thiago de Sá

Se existem fases que não me preocupam,
São aquelas que eu não conheço.
Pois, os paradigmas em seus paradoxos,
São peremptoriamente confusos e complexos
Para que nossa débil mente compreenda.
A vida não se resume apenas em palavras,
Pois, por muitas vezes palavras são apenas palavras.
Não sei se é uma infeliz coincidência,
Ou a triste realidade!
Realidade que é ilusória.
Ilusão que é real.
Sonhos que são cruéis!
A história nos remete a uma fraca aliança
Entre controle e descontrolado.
Pobreza; Riqueza.
Guerra; Paz.
Dor; Alivio.
Morte e Vida.
Tudo em um misto chamado de Humanidade.
Onde o oposto não passa de aposto.
Tudo sobreposto na grandiosa e ínfima,
Humildade de um divino Deus.
Que se encontra reunido com seus filhos e irmãos
Em um grande ágape de emoção.
Diária ou cotidianamente,
O ser humano se leva a um ápice de loucura.
Loucura controlada pelo brilho que reluz a sua frente.
No pão se transforma a carne!
No vinho o sangue!
Na alma se transfigura a santidade!
Assim somos nós… Perdidos em nossa loucura.
Que escolhida foi para confundir os sábios.
Do sim hoje e do não daqui a um pouco!
Na multiplicidade dos arquétipos,
Na dualidade do bem e do mal
Vivemos na insanidade de vivermos.

.

2 comentários:

Anônimo disse...

Legal, Thiago!
Gostei!
Cadê você?
Manda mais!

Thiago de Sá. disse...

Agora!

Ainda continuo tentando,

Palavras certas em caminhos tortos.

Nem sempre as escrevo como quero,

Mas, consigo o que espero.

Anseio uma boa reflexão,

Da idéia inteira

Ou da meia idéia.

Sempre será um bom mergulho na imaginação.

Se todo instante fosse um período,

A minha vida não tinha gosto.

Por que saboreio os segundos, os minutos, os dias…

O tempo todo e todo o tempo!

Vivo um instante após o outro.

Nesse instante agora sou você.

Assim, como você esta em mim…

Por uma idéia,

Por um pensamento.

Por um instante onde eu e você,

Nos cruzamos por palavras mau escritas.

E regras gramaticais abolidas.

Este momento é tão meu quanto seu!

Só seu e meu.

Thiago de Sá