É a da justiça com as próprias mãos
As mesmas mãos que deslizaram por seus cabelos
Aquela mão
Com o indicador em riste
Tocou-te nos lábios pedindo-te silêncio
Para você ouvir eu te amo
Sim, a mesma que de tão atrevida
Tocou-lhe no sexo e te convidou para dançar
Pela primeira vez
Sim
A mesma mão
Que de tanto amor executava a pena
Mesmo quando esta se anunciava injusta
Sim
Pobre mão
Que se desculpava
Que se a violência era necessária
Mas que depressa essa mão executa
Se, em um segundo ela exulta
A alma chora
E tudo se perdoa
Abraço a todos do “DUELOS”
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