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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Teorias e Amor - por Raquel Aiuendi

Qualquer visão holística pode preparar para uma construção de inclusão e a inclusão é um conceito que só pode se tornar completo na prática quando ciente de que livre-arbítrio não é voltar-se contra Deus ou a Criação ou a Lógica, esse conceito (inclusão) só pode se realizar de maneira definitiva quando se sabe que livre-arbítrio é, na verdade, a iniciativa de complementação dentro de uma lógica pré-pós-estabelecida (do contrário, livre-arbítrio designaria abertura para o desmanche). O processo de inclusão é sempre um processo que segue a dinâmica da construção e reconstrução constantes, conceitos-questionamentos-reconceitos... assim por aí.
Descobrir-se pequeno num processo de lógica (seja eco, psico etc.) é notar-se imprescindível numa intrincada cadeia cuja base sempre serão os “pequenos”, por isso dadas suas imprescindibilidades. O simples sempre refletirá a verdade do complexo. Voltar-se ao simples sempre é mergulhar na “mágica”, no mistério profundo do “elaborado”, é resultar problemáticas, incógnitas encontrarem soluções. Onde amar é ato simples, também irrevogável; mas é tão complexo o movimento amar, embora simples de ser reconhecido quando presenciado. O mais simples e valioso dos tesouros é o mais intrincado processo de lógica, obviamente por isso Deus veio à Terra, aos humanos, na forma de irmão mostrar-lhes o mistério dos mistérios, a lógica da Lógica, a singeleza da simplicidade: o AMOR.
Por isso, não há inclusão sem lógica.
Pequeno e grande são conceitos de graduação não inerentes à natureza: quando um vírus ataca um organismo sua grandeza se evidencia. Onde coexistência, onde inclusão. Amar equivale a coexistir, a natureza vive seu livre-arbítrio do equilíbrio, vive a lógica na Lógica: o AMOR, mesmo sem saber.
O que diferencia o ser humano é a consciência. Quando humano o livre-arbítrio transforma-se em livre-desequilíbrio e ele pensa arbitrar não somente sobre si mesmo e sim sobre mecanismos que existem, e só existem, para que ele próprio possa ter uma existência sustentável, ao invés de compreendê-los e interagir coerentemente.
O Amor é lógica que vem em fórmulas variadas, lógica que se adapta a DNAs infinitos: não é matemática e nem física, pois estas estão também sujeitas à lógica e o Amor é a lógica da Lógica. Não é disciplina, é disciplinador, é a verdade da origem e do retorno, condição sine qua non de imortalidade e de ressurreição.
Amor pode ser NÃO SER MOR, mas também pode ser PARA SER MOR.
Amor é princípio e fim para o qual fomos criados e através do qual tornados filhos do Criador. Partida e Chegada, o próprio Deus é pelo Amor, é por essa lógica, como ele próprio se apresentou ao humano.
Não há amor sem ser e não se pode ser sem amor. Quem não amor, não é. Quem sim amor, se faz ser. Ser é, portanto, ato constante de fazer-se ser.
Amor é a expressão do infinito, constante, incondicional equilíbrio. Onde Bem e Mal se anulam para serem Amor. Sem despojamento o amor não se faz presente, o amor=equilíbrio é a lógica da impassionalidade do ego humano. Onde passionalidades, não Amor.
Amor não é doutrina, é em si mesmo verdade, onde verdade=equilíbrio, sustentabilidade.
Qualquer lógica (eco, psico, filo etc.) submete-se ao Amor para que exista. Não submissão em conceito de degradação, mas pelo inverso disso (conceito de inclusão e valoração).
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