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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

 


(DIRETO DE LAILABRAGA.COM)
É possível ser claro sem precisar passar muita informação, mas é impossível PASSAR UMA INFORMAÇÃO PELA METADE SEM GERAR CONFUSÃO.

Sabe aquela máxima de que você só é responsável pelo que diz, mas não é responsável pelo que o outro entende? Ela pode até ser verdadeira, mas a sua comunicação, também pode ser melhor e evitar entendimentos confusos.

Já ouviu falar em comunicação ASSERTIVA?

Quando você é assertiva, consegue expressar vontade, opiniões, pensamentos, necessidades e sentimentos de maneira direta, honesta e apropriada. As escolhas sobre o que dizer e fazer são mais ativas e com respeito aos outros e a você mesma.

Dá para recusar pedidos que não podemos atender, oferecer sugestões de mudanças, negociar limites pessoais e reconhecer o desejo das outras pessoas, sem ser ofensivo e nem causar desconfortos muito grandes.

Bom... Mas o que isso tem a ver com Ansiedade, Emagrecimento e outros temas tratados aqui?

Pode ser bem desafiador se comunicar assertivamente quando você experimenta emoções desconfortáveis e as falhas na comunicação, potencializam essas emoções em você.

Por exemplo, quando estamos com raiva ou frustrados, geralmente queremos atacar (gritar, bater, xingar). Quando estamos tristes, podemos nos isolar e, quando estamos ansiosos, podemos perguntar a alguém sobre o mesmo problema repetidamente para tentar nos tranquilizar.

Comunicar-se dessa maneira pode fazer com que nós (e outros) se sintam piores, cria problemas ao invés de resolvê-los e costuma te deixar presa em ruminações das situações.

Também, isso não nos permite criar uma conexão verdadeira que a boa comunicação é capaz de produzir. Portanto, ao enfrentar algo tão assustador e desconhecido (como uma pandemia), a comunicação eficaz se torna ainda mais importante.

Concorda que se resolvêssemos os problemas de comunicação, metade dos nossos problemas seriam resolvidos ou nem chegariam a existir?

UMA HISTÓRINHA

Algum tempo atrás conversando com um amigo sobre trabalho, ouvi uma reclamação que depois notei ser um padrão comum, inclusive entre meus pacientes.

A queixa dele é que no trabalho, o chefe tem a tendência de solicitar que ele resolva problemas urgentes, mesmo que ele esteja sobrecarregado e o seu colega com uma carga menor de tarefas.

O diálogo do dia aconteceu mais ou menos desse jeito:
(Vamos chamar o chefe de João e o colega Pedro)

- João chegou na minha mesa hoje e disse: “esse processo precisa ser resolvido até amanhã”. Informei que eu já estava cheio de tarefas urgentes e perguntei se Pedro não daria conta. Sabe qual a resposta dele? Que se quisesse para o mês que vem, pediria Pedro, aí deixou o documento na minha mesa e saiu.

O que podemos observar aqui?

Bom... Do ponto de vista do chefe, esse é o funcionário que vai dar conta dos serviços urgentes, mesmo que ele tenha vários outros. Do ponto de vista do funcionário, ele não pode recusar a tarefa, pois pode ter prejuízos e passar a imagem de preguiçoso.

Na prática, "o super funcionário" acaba trabalhando mais, se estressando mais e tendo menos tempo para outras coisas, já que precisa abrir mão de alguma coisa para dar conta do extra.

O entendimento importante aqui é que: com o passar do tempo e com a convivência, vamos conhecendo as pessoas, seus padrões de funcionamento e criando expectativas sobre suas ações e reações. Não pensamos muito sobre isso, vai acontecendo de um jeito mais automático mesmo.

Se você parar para pensar nas pessoas a sua volta, você vai perceber que tem uma característica para cada uma delas. Tem o preguiço, o ativo, o atleta, o comilão...

É justamente por isso que temos a tendência de, por exemplo, evitar um assunto delicado com alguém que já se irritou anteriormente ou de desviar de temas difíceis perto de pessoas que já nos julgou em algum momento.

É por isso que temos o amigo de brincar, contar piadas, ri juntos e o amigo para desabafar.

Agora vamos ao importante? Nada disso é um problema a princípio. Não precisamos reinventar a roda todos os dias e algumas coisas devem funcionar no automático mesmo. O problema é quando nos deixamos levar tanto pelo automático, que paramos de revisar e de avaliar se estamos passando a imagem que queremos.

No caso da historinha a cima, o meu amigo não estava passando a imagem que queria. Provavelmente o Pedro da história, também não.

Então, muitas vezes o que falta para você ter um amor, um emprego melhor, emagrecer, ter mais tempo ou qualquer outra coisa que falta hoje na sua vida é uma comunicação mais assertiva!

Existem alguns estilos de comunicação e precisamos falar sobre eles:

1) Comunicação Passiva
2) Comunicação Passivo-Agressiva
3) Comunicação Agressiva

Como somos seres de adaptação, é comum que nossa forma de comunicação mude com o ambiente e a depender das pessoas ao nosso redor. Eu posso ser agressiva em casa e passiva no trabalho por exemplo.

Não entendeu nada? Segue comigo!

A comunicação Passiva é aquela que você tem a tendência de concordar com outros só para evitar problemas e acaba permitindo abusos, pois não quer entrar em conflito.

Na comunicação Passivo-Agressiva, a tendência é de usar sarcasmo, ironias, fazer brincadeiras como se estivesse tudo bem, lançar indiretas sobre situações, pessoas e deixar tudo “no ar”.

A comunicação agressiva é aquela que a vontade é imposta a todo custo e geralmente a base de humilhação. Sabe a pessoa que tem a imagem de difícil? Pois é, ela tem predominante esse tipo de comunicação.

Pensando só nesses três estilos, qual deles mais se encaixa na imagem que você gostaria de passar para os outros?

A verdade é que nós não precisamos ficar alternando entre eles ou escolher uma forma única de comunicação. Existe uma coisa chamada COMUNICAÇÃO ASSERTIVA e ela parece ser o caminho mais legal.

Nela nós conseguimos expressar vontades e opiniões, mas com respeito ao outros e a nós mesmo. Dá para recusar pedidos que não podemos atender, oferecer sugestões de mudanças, negociar limites pessoais e reconhecer o desejo das outras pessoas.

Entendido até aqui?

Somos seres sociais e a base da nossa existência é a comunicação!


COMO MELHORAR MINHA COMUNICAÇÃO E SER MAIS ASSERTIVA?

Escreva três situações no modelo “Quando eu X (situação) acontece, eu percebo/sinto Y (descrição da sensação ou da consequência). Como a gente pode fazer diferente nas próximas vezes?”

Quando falamos sobre um assunto delicado e você grita, eu sinto medo e tenho a tendência de concordar para a conversa encerrar. Como a gente pode fazer para as próximas vezes serem diferentes?

Agora faça o seu!



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