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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




sexta-feira, 10 de abril de 2015

Narciso


Pobre poeta,
sou a palavra mais preciosa e precisa.
E me ignora, põe terra sobre mim,
cospe na minha cara!
Insulta, espanca.
Muda meu nome.
Esconde-se de mim.
Mas não escapa.

Cansado, humilhado,
me redime.
Brada aos quatro cantos,
me espalha.

Pobre poeta,
não se livrará de minha sombra.
Pois “eu” sou você.
Em “mim”, há de se afogar.

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2 comentários:

KBÇAPOETA disse...

Ressurgi a Fênix.
Muito bom.

Adh2BS disse...

A liberdade de ser poeta me aprisiona...