Esta obra mudou a minha vida, no sentido de que foi
um marco em minha visão sobre Jesus. Não
sou religiosa, uma vez que considero uma limitação a direção única para uma das
vertentes que lidam com as coisas do espírito.
Sempre preferi analisar as diferentes religiões, buscando os pontos de
contato entre elas. Além disso, desde
cedo, repudiei a religião católica como me foi passada inicialmente, que não
traduzia o amor como elo fundamental e sim calcada em culpa, castigo e
vitimização. Com o passar dos anos, meus
estudos independentes e, sobretudo a observação criteriosa da vida me fez
entender que as linguagens das várias religiões divergem muitas vezes, porém a
verdade é uma só: existe uma Lei. E a crença em Deus, independente do nome ou
da representação que possa ter, tornou-se realidade para mim.
Mas, voltando ao livro, ele é espetacular, porque é
um documentário bem conduzido sobre a história de Cristo, considerando não só o
que está contido no Antigo e no Novo Testamento, mas ainda numa pesquisa
profunda em locais sagrados e históricos em Israel, Afeganistão e outros países
do Oriente Médio, como também na Índia.
Esta pesquisa levanta a possibilidade e se propõe a prová-la (e fará sua
própria avaliação) de que Jesus sobreviveu à crucificação, que foi um iniciado
no Budismo (que conheceu desde a adolescência), que após sua “morte” viveu na
Índia, onde praticou e ensinou seus princípios, que chegou a idade avançada e
foi enterrada em Caxemira. Publicado
pela primeira vez, provoca até hoje grande polêmica, mas o fundamental é que
continua estimulando a expansão da consciência dos seus leitores.
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Um comentário:
Fiquei com vontade de ler...
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