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Eis na íntegra o que a autora escreveu nas duas “abas do livro” PRÁTICA PEDAGÓGICA (ESTRUTURANDO PEDAGOGICAMENTE A ESCOLA):
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“Este livro apoia-se na pedagogia da cooperação, libertadora, interativa. Pedagogia que, ao alcançar o sucesso da aprendizagem, colabora com a permanência do aluno na escola, evitando sua evasão ou repetência.
Integrar o aluno no ambiente escolar é a grande estratégia para o princípio de inclusão. Nesta virada democratizante da escola, os programas devem trazer uma preocupação com a integração do aluno em seu meio. O conhecimento deve estar relacionado com a realidade de onde o aluno sai. Em cada realidade, há um código, em nível diferente de elaboração, que distingue as diferentes falas.
O professor deve pesquisar o universo de linguagem de seus alunos e trabalhar, em sala de aula, com os níveis encontrados. Descobrir qual é o seu discurso, qual a cultura que o sedimenta e aceitar a sua fala.
A memória da cultura popular está enraizada na vida do povo. A escola não pode ignorá-la, desvalorizá-la, perante a idéia de uma sociedade luminosa. Essa cultura é importante para o aluno que vem dela, que vive nela.
Seu discurso, visto como importante por alguém diferente dele, cria momentos educativos, projetos educativos,em direção a uma educação ministrada com solidariedade e equidade social. O professor descobre, na voz do aluno, valores que representam a cultura de sua realidade e o aluno descobre que sua voz tem importância para o professor. Estabelece-se uma relação educativa de estímulo e confiança. O aluno da classe pobre, ao não se sentir humilhado culturalmente, eleva sua auto-estima, que vai garantir sua permanência na escola.
A alfabetização é ponto chave no sucesso da aprendizagem. Ela, também, deve partir do estudo da cultura da comunidade do aluno, em que nível linguístico e cultural ele se encontra, quando chega no 1.º ano do ensino fundamental, e em que nível se quer fazê-lo chegar. A escola reconhecendo e respeitando o universo de onde veio o aluno, adaptando-se a ele, fará uma adequação do universo cultural que ele trouxe com o novo universo oferecido por ela, evitando que ele se sinta um estranho no ninho. Dessa maneira, a escola provocará uma ruptura bem menor desses universos. O aluno, aceito em sua maneira de ser, vai percebendo que é possível articular a sua linguagem com a da escola.
Reivindica-se à escola que, a partir de uma cultura popular - no caso da escola pública - ela crie uma consciência da sua necessidade de se formar um elo, uma relação de articulação serena, entre o seu universo e o da criança. No momento em que essa articulação se concretizar, a aprendizagem estará garantida. A criança não se sentirá frustrada, olhada como alguém que fala um discurso estranho. Perceberá que não há discurso distinto entre o dela e o da escola. Vai evoluir com naturalidade, não vai decorar ou repetir aquilo que lhe mandam. A passagem entre o seu mundo e o das letras processou-se de modo tranquilo, com respeito e valorização.
Assim como esta, outras posturas educacionais trazem a este livro momentos de muita reflexão, de adequação à época em que vivemos e consequente mudança de mentalidade.
Confira você mesmo”.
Integrar o aluno no ambiente escolar é a grande estratégia para o princípio de inclusão. Nesta virada democratizante da escola, os programas devem trazer uma preocupação com a integração do aluno em seu meio. O conhecimento deve estar relacionado com a realidade de onde o aluno sai. Em cada realidade, há um código, em nível diferente de elaboração, que distingue as diferentes falas.
O professor deve pesquisar o universo de linguagem de seus alunos e trabalhar, em sala de aula, com os níveis encontrados. Descobrir qual é o seu discurso, qual a cultura que o sedimenta e aceitar a sua fala.
A memória da cultura popular está enraizada na vida do povo. A escola não pode ignorá-la, desvalorizá-la, perante a idéia de uma sociedade luminosa. Essa cultura é importante para o aluno que vem dela, que vive nela.
Seu discurso, visto como importante por alguém diferente dele, cria momentos educativos, projetos educativos,em direção a uma educação ministrada com solidariedade e equidade social. O professor descobre, na voz do aluno, valores que representam a cultura de sua realidade e o aluno descobre que sua voz tem importância para o professor. Estabelece-se uma relação educativa de estímulo e confiança. O aluno da classe pobre, ao não se sentir humilhado culturalmente, eleva sua auto-estima, que vai garantir sua permanência na escola.
A alfabetização é ponto chave no sucesso da aprendizagem. Ela, também, deve partir do estudo da cultura da comunidade do aluno, em que nível linguístico e cultural ele se encontra, quando chega no 1.º ano do ensino fundamental, e em que nível se quer fazê-lo chegar. A escola reconhecendo e respeitando o universo de onde veio o aluno, adaptando-se a ele, fará uma adequação do universo cultural que ele trouxe com o novo universo oferecido por ela, evitando que ele se sinta um estranho no ninho. Dessa maneira, a escola provocará uma ruptura bem menor desses universos. O aluno, aceito em sua maneira de ser, vai percebendo que é possível articular a sua linguagem com a da escola.
Reivindica-se à escola que, a partir de uma cultura popular - no caso da escola pública - ela crie uma consciência da sua necessidade de se formar um elo, uma relação de articulação serena, entre o seu universo e o da criança. No momento em que essa articulação se concretizar, a aprendizagem estará garantida. A criança não se sentirá frustrada, olhada como alguém que fala um discurso estranho. Perceberá que não há discurso distinto entre o dela e o da escola. Vai evoluir com naturalidade, não vai decorar ou repetir aquilo que lhe mandam. A passagem entre o seu mundo e o das letras processou-se de modo tranquilo, com respeito e valorização.
Assim como esta, outras posturas educacionais trazem a este livro momentos de muita reflexão, de adequação à época em que vivemos e consequente mudança de mentalidade.
Confira você mesmo”.
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Baixe o livro gratuitamente diretamente do site da autora clicando aqui.
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Obs.: O site é gratuito. V. Sa. está autorizado(a) a baixar em seu computador o livro “Prática Pedagógica (Estruturando Pedagogicamente a Escola)”, assim como as poesias e os “Artigos Educacionais”, imprimindo cópias, xerocando todo esse material, enviando por e-mail a seus colegas, devendo, apenas e obrigatoriamente, ser mencionada a autoria dos mesmos. Respeite sempre os direitos autorais.
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Visitem Izabel Sadalla Grispino
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Um comentário:
Maravilhosa iniciativa! Parabéns!
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