Um grito voa.
Breve, suave
Sonoro frisson
Que no meio de nós vive!
A voz distorcida se mostra
Em meio ao mais perfeito caos.
Martela, martela…
Nos meus ouvidos as dores do silêncio.
Dores da vida
Que vivem em nós, a falta do pão.
Humanidade entregue aos corpos,
Aos trapos baratos
Em um covil desalmado!
Voz doente
Que conduz seus escravos para o precipício.
Aliena alienados loucos varridos.
Gritam desordenados, Desalmados!
Longe de tudo.
Longe do tempo.
Da verdade nua e crua.
Respire, respire
Inspire o que há de melhor.
Ainda encontro
Na minha voz o consolo
E a forma verdadeira de amar.
Visitem Thiago de Sá
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