o já visto e revisto,
algemando ânsias,
latentes de vida.
O ser a debater-se
por algo fora dele,
constatando que a vida segue bem,
sem ele; ah, a vida…!
Imanência detida no todo,
malgrado o denodo,
mera existência,
ausência no foco da vista.
Realidade adormecida,
minúcia omitida
na tela abstrata,
de um quadro impressionista.
Só restam águas da pena,
o trampolim do poema,
mergulho transcendente,
de novo, o abstrato;
no cinza-escuro do atelier,
ante monótono reflexo,
Van Gogh perplexo,
pintando o autorretrato.
Visitem Leo Santos
.
Um comentário:
Que lindo, Leo! Muito lindo mesmo!
Abraço.
Postar um comentário