Mas um tanto assim que o mundo
Não seria suficiente para abrigar tanto amor.
Eu te amo guardado a chaves e cadeados
Quebrados; todos sabem que ando mais desligado
E distraído como de costume.
De cabeça baixa e pensativo te escrevo um poema
Imaginando um amor digno de cinema
Mas preso à triste realidade
- cinema americano faz mal à saúde!
(mas a vida é um azedume)
Quando procuro sua mão é uma batalha vencida
contra a timidez, maldita proteção que me fez
não fazer tanta coisa que devia
e fazer outras tantas que não podia
Eu te amo humilde e ruborizado
Mas nada que um coração tímido e apaixonado
Possa aguentar, e até esperar
Pelas reviravoltas nas voltas que o amor nos dá
Mas tudo bem na minha, sem confusão.
Visitem Flavio Braga
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Um comentário:
Gostei, Flavio!
Como disse o Gio, você é ótimo no humor e surpreende na seriedade também.
Parabéns!
Abraço.
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