Por muitas vezes nós prendemos e perdemos o que não deveríamos perder. A vida escrita e dialogada é mais fácil do que a que traduzimos em atos. Viver a vida é a difícil tarefa que não desistimos de realizar. Encontramos becos e curvas e nos prendemos em seus enigmas, no fim damos por conta de que não aprendemos a resposta e que precisamos seguir em frente. Embasamos os nossos dias nas experiências sofridas de quem está a nossa volta. Precisamos aprender a ser feliz. Colocarmos as mãos na cabeça e gritarmos: “Não aguento mais!”. Não é o caminho, vida só se encontra quando superamos o desafio de nos superarmos dia após dia. O orgulho por diversas vezes nos impede de pôr em posição contrária o que outrora foi estabelecido. Gostaria de olhar a vida com olhos do alto. Eu conheço o modo de olhar, mas encontro a dificuldade de viver esse olhar. Porque coloco em mim o desejo superficial de viver isso. Superficialidade não combina conosco: ou mergulhamos por inteiro ou saímos do rio. Somos superficiais em muitas coisas, na amizade, no amor, no trabalho, no estudo etc. Não se confunda, essa resposta eu sei dar. Não é preciso fazer apenas uma coisa de cada vez, mas sim fazer de uma só vez tudo. Seja tudo na sua amizade, nos poucos minutos que você tem com ela, pare e pense, e veja como o amanhã e o depois são escuros. Pois bem, pode ser o seu último tempo com aquela pessoa. Essa mesma regra se aplica a cada uma das outras coisas. Se o meu tempo chegar ao fim, quero a certeza de que fiz o melhor que poderia para que ele fosse excelente. Estamos nos afogando na superficialidade da vida! Somos raros por natureza, só existe um de nós. Faça valer a sua espécie em extinção. Chega de mesmice, chega de se iludir com drogas, chega de achar que a morte é a solução, chega de se desvalorizar. Encare a vida da maneira que ela é, e ame-se, pois se você amar a si mesmo, nunca conhecerá o mundo de ilusão que está a sua volta. Pois são poucos que desse mundo sobrevivem.
Visitem Thiago de Sá
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Um comentário:
Concordo plenamente, Thiago!
É isso aí!
Um abraço.
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