Hoje o dia surgiu alegre, como domingo mesmo, apesar de o sol estar indeciso sobre se deve ou não aparecer.
Dormi muito, parece que minha alma adivinhou que hoje eu teria o dia inteirinho para mim.
São mais de nove horas e tenho que correr para o café da manhã.
Às doze horas ficou combinado que o filho mais novo do meu marido passaria aqui com a esposa para nos levar para um almoço fora.
Penso nele e vejo-o diante de mim. Tem trinta e quatro anos e quase dois metros de altura, mas sua aparência é de uma criança feliz. Apenas seus olhos falam. Tem uma elegância natural, mesmo vestido de bermudas e chinelos de dedo. Vê-se logo que foi uma criança criada com muito amor e muito bem criada. Acho que herdou do pai o gosto pelas boas coisas da vida e tem o poder de descobrir sempre o melhor. Mostra estar sempre antenado com as novidades e faz questão de experimentá-las no momento do seu surgimento, sempre que pode. Não fala muito, mas sabe de tudo, principalmente do que lhe interessa.
Não é mesquinho, nem um pouco. Tem pena do mundo. Reúne mesmo todas as qualidades de um bom moço. É carinhoso com todos, principalmente com as crianças e com os velhos. Nunca piegas. Bonito, por dentro e por fora.
Pois é, hoje, daqui a pouco, estaremos juntos, caminhando com ele, nessa sua alegria, quando, como criança, entra no melhor restaurante e diz:
- Pai, aqui você vai comer “aquele” peixe cru!
Visitem Adir Vieira
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Um comentário:
Você merece vários dias todinhos pra você! Merece mesmo!
Beijos!
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