contorna a tua estrada
e estagna onde descansa a tua alma,
quieta.
Múltiplos são os meus olhos para enxergar
a tua serenidade
e o teu exílio em mim.
Eu sou a minha nuvem mais densa,
a mesma que derrama chuvas
sobre os teus desejos.
Sou o vento que sopra em teu rosto
um resto de infância,
de terra molhada,
capim novo
incendiando o dia.
Venço a angústia e o medo.
Espalho meu verso e, renovada,
circulo em torno da vida,
leve,
livre,
simples.
Filha do sol e da lua
nas rotações silenciosas do amor.
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........................Visitem Marília Abduani
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Um comentário:
CLAP! CLAP! CLAP!
Palmas infindáveis, de pé!
Beijo.
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