somos feitos. Tu e eu.
Do mesmo talhe
o nosso corte
o mesmo sulco
na nossa carne.
Da mesma terra.
E é por isso
que nós sofremos
dos mesmos atos
das mesmas marcas,
que carregamos
o mesmo crime.
E é por isso
que em nós nos flui
o mesmo sangue
que nos escorre
a mesma água
de gosto bravo
e que trazemos
a mesma febre
a mesma sede
o mesmo germe.
E que vivemos
do mesmo instinto
e precisamos
do mesmo grito.
E é por isso
que embarcamos
na mesma viagem
tendo nas mãos
as mesmas linhas
os mesmos traços
o mesmo cheiro
teu corpo e o meu.
O mesmo arame
na nossa cerca.
O mesmo rasgo.
In “No Ritmo Dessa Festa”.
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Um comentário:
BRUNA!!!! BRUNA!!!! BRUNA!!!! BRUNA!!!! BRUNA!!!! BRUNA!!!!
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