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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

anA (ao contrário, pra ninguém saber) - por Anônima

Já que a covardia tá reinando
Quero falar de você agora
Não ligue, vou só delirando
Se não quiser, só manda embora

E não leia meus versos escritos
São desenhos, arte de louco
No papel expostos, só gritos.
Lucidez, sanidade tampouco.

Mas vou falar do caracol,
A quem amo muitão de fato
Quem me ensinou a ver o sol
Quando reclusa me ato

Me mostrou que sozinha
Minha cabeça é erguida
Que ainda sou muito menina,
Não saco nada da vida

Como o cubo mágico
Que nunca vou completar
Assim é minha irmã
Difícil de se alcançar

Como as escadas em meu sonho
Uma encaixa sobre a outra
Pra chegar a ti proponho
Quem quiser, segura a boca.

Por isso amo a distância
Que sempre me é imposta
Fico então só com lembranças
E sei que de nada importa.

Porque amor não se sente
Com tato, audição, olfato...
É informação que não mente
ao seu coração; um retrato.
.

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