Quando penso sobre a Vida que aos homens abandona,
Que caminham cegos, tropeçando, sem tentarem entender
O porquê dos acontecimentos, o que devem compreender...
Seguem cometendo injúrias, conspurcando o próprio ser,
Parecendo não notarem que fazem por merecer
Quando logo ali adiante, esbarram numa conduta igual
De outro semelhante insano, fazendo sua vida banal.
Então vem a vontade de imaginar como seria
Dormir nesse lugar e acordar num lugar de fantasia,
Onde fosse a consciência que ditasse o padrão
De comportamento do homem, em cada importante ação.
Entenderiam, finalmente, que não existe lugar
Para seres egoístas que só pensam em lucrar.
Já que somos todos iguais e estamos ligados em rede,
Compaixão seria a regra e não só matar a própria sede.
E os homens de poder teriam a retidão de administrar
O dinheiro da nação com respeito e inteligência,
Cuidando e provendo a todos com o que é básico dar:
Educação e trabalho, o resto o povo alcança com diligência.
Não custa sonhar com um lugar assim, tudo parte da imaginação.
Cada um enxergando no outro um semelhante, é pedir demais?
Sentindo-se parte da natureza, integrado a ela e por ela responsável,
O homem expressaria assim o Amor e meu peito não apertaria mais...
Visitem Alba Vieira
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2 comentários:
eh por essas e outras que não gosto de homem!!! ¬¬'
Muito bom, Alba! Adorei!
Beijos mil!
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