Vindos dos estados mais pobres desse país, onde não tinham pão, mas havia espaço amplo para viver, embora de solo inóspito, chegam os homens que agora trabalham na construção civil. Aqui são confinados diariamente, fazendo um trabalho duro e repetitivo, onde seus sonhos são ceifados pouco a pouco, enquanto constroem prédios com espaços cada vez menores, que também aprisionarão os futuros moradores.
Gostariam de poder ter aqui um lugar só seu, mesmo que pequeno, restringindo aquela liberdade que já experimentaram um dia. Entretanto, a selva de pedra não se destina a quem nela trabalha duro.
Esse homem quer de volta a sua liberdade. Mas, sem recursos para voltar para a sua terra, frequentemente entrega-se à bebida. Bebe para esquecer, fugir da dura realidade de sua vida agora.
Tenta fazer novas relações aqui. Mas quase sempre esbarra em outro coração magoado pela desilusão e o resultado é uma dor maior.
Tonto, infeliz e preso pelas circunstâncias, cai da construção e estatelado no asfalto, encontra de volta, finalmente, a liberdade por que tanto ansiava.
Gostariam de poder ter aqui um lugar só seu, mesmo que pequeno, restringindo aquela liberdade que já experimentaram um dia. Entretanto, a selva de pedra não se destina a quem nela trabalha duro.
Esse homem quer de volta a sua liberdade. Mas, sem recursos para voltar para a sua terra, frequentemente entrega-se à bebida. Bebe para esquecer, fugir da dura realidade de sua vida agora.
Tenta fazer novas relações aqui. Mas quase sempre esbarra em outro coração magoado pela desilusão e o resultado é uma dor maior.
Tonto, infeliz e preso pelas circunstâncias, cai da construção e estatelado no asfalto, encontra de volta, finalmente, a liberdade por que tanto ansiava.
Inspirado em Construção, de Anita Bastos.
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Visitem Alba Vieira
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Um comentário:
Muito legal, Alba! Muito legal mesmo! Adorei!
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