Verdadeiramente, não gosto de comentar neste blog (que tenciono fazer poético) notícias veiculadas pela imprensa, quase nunca prazerosas de se ver ou ouvir.
Mas confesso que assistindo, na TV, informações sobre os grandes núcleos de usuários de crack que se estão formando atualmente em todos os lugares, começo a pensar na falta de autoridade no Universo.
Indago a mim mesma sobre o que é autoridade e vejo que esse direito de dar ordens, de agir, de tomar decisões, passa em paralelo pelos órgãos do poder público.
Se enveredo pela autoridade familiar, igualmente não a encontro, pois hoje os direitos humanos estão acima de qualquer entidade familiar, fazendo com que o indivíduo, consciente ou não, apto ou não, saudável ou não, possa determinar o que desejar sobre si mesmo, inclusive rejeitar um tratamento. Será mesmo que temos condições de açambarcar nos hospitais públicos, tão deficientes, também esse tipo de enfermidade?
Questiono essa forma de proteção velada que permite que qualquer pessoa tenha, inclusive, o poder de se destruir, de permanecer num vício que o levará, antes da morte, à total forma de degradação humana.
Questiono a falta de atuação do governo, aquela imediata, aquela que deveria ocorrer como forma de repressão à evolução gigantesca da situação. Chego a crer mesmo que situações desse tipo sejam incentivadas para tomarem graus absurdos para, só então, as ditas “autoridades” colocarem o bloco na rua para disfarçarem os seus papéis de dirigentes.
Visitem Adir Vieira
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3 comentários:
Olha... Quando a gente começa a pensar sobre o que é e o que deveria ser em termos de ação dos governos, dá até um desespero...
Nem gosto de pensar nisso, pois parece que não tem solução.
Beijo.
Diza, é isso mesmo, as pessoas estão entregues à própria sorte e, nesse caso, só a compaixão de alguns e a consciência que ainda resta no fundo do viciado é que podem representar a tábua de salvação possível. Dos governos, nada a esperar, é só demagogia e corrupção. Beijo.
A Corrupção e a Justiça
Não é justo, não!
Dizia um homem do povo,
que a corrupção
venha à tona de novo,
e que além de cega e sem jeito
a justiça desapareça.
Onde as premissas do direito?
Onde o corpo e a cabeça?
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