não que vertam da felicidade;
felizes, à medida que logram
narrativa fiel da enfermidade.
Expressão nítida dos gemidos
de uma alma moribunda;
emergem, pois, com as mãos repletas,
de presas de águas profundas.
Na ventura a poesia dorme,
guardiã fiel, contudo, sem ameaça;
só desperta na estação da desdita
e grita as dores que o agente passa…
O calhamaço em desarranjo,
de tudo o que tenho feito;
denúncia de sua insônia,
jamais a encontro no leito.
Mágico e dorido ofício,
dos que põem mel na dor que têm;
existem enfim, poemas felizes,
pelo menos, para os que os leem…
Visitem Leo Santos
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Um comentário:
Lindo, Leo, lindo!
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