Querido Brógui:
Dalila queria acabar com a raça de Sansão e para isso tosou-lhe as madeixas. Penso que Dalila prestou um grande serviço ao cortar aquele cabelinho cafoninha de Sansão. Bem, eu acho que era cafoninha porque a imagem que tenho na minha cabeça é daquele Sansão do filme, personificado por Victor Mature, lembra? E vou mais além: cafoninha e Fanta. Não adianta porque você não vai me convencer que aquele Sansão não pisava na chapinha. Acho até que foi por isso que Dalila ficou com raiva dele. Doida pra dar pro cara e neco. Mas isso é outra conversa. O fato é que Dalila, ao cortar os longos cabelos de Sansão, tirou dele sua força.
Se fosse comigo, Dalila ia se ferrar. Se ela partisse pra ignorância, com sua tesoura maligna em punho, não ia conseguir tirar minha força. Descobri – aliás, fato comprovado a cada novo corte – que o cabelão é um atraso de vida.
Tem toda uma questão econômica, já que quanto menos cabelo, menos gasto de shampoo, condicionador, máscara de hidratação, silicone, creminho sem enxágue e toda a sorte de melecas que passo no meu cabelinho (pra ele ficar mais ou menos). Pago menos pela escova no salão porque fui rebaixada da categoria cabelos longos para a de cabelos médios. Gasto menos tinta para retocar o Cereja - antes o cabelão bebia dois kits de tinta, agora, apenas um dá pra duas vezes.
Mas, o mais importante é que, a cada corte de cabelo, sinto minha vida melhorar. Percebo isso no mesmo dia em que faço a tosa. Ontem, por exemplo, mandei ver na tesoura. Tudo deu certo: fiz uma audiência tranquilésima e meu cliente me pagou (uhuuuuu!!!!). Na volta do Fórum, passando pelo ponto do ônibus, vejo Valerinha e Mamãe esperando o coletivo pra ir ao Saara. Dei carona pra elas e disse que se encontrasse vaga para estacionar eu encarava aquela ante-sala do inferno. Achei uma vaguinha mole, repito: achei uma lugarzinho pra estacionar no Vaga Certa, no Centro!!!! Só pra não dizer que tudo tudo deu certo, na hora de pegar o carro eu não lembrava onde ele estava. Normal. Pra resolver o meu problema de desorientação, só se eu passasse máquina zero.
Então, Querido Brógui, a dica está dada. Larga desse seu complexo de Sansão, meta a tesoura no cabelo sem dó nem piedade. Não faça reféns, mate logo as pontas duplas, triplas, mude de cara. Lembre que cirurgia plástica custa mais e é irreversível, você pode ficar com cara de bezerro assustado solto no pasto. Se o corte ficar um lixo, não tem problema. Cabelo cresce. Se você ficar um ou dois meses com cara de maluco não vai fazer tanta diferença assim, vai? Acho até que ninguém vai reparar.
Dalila queria acabar com a raça de Sansão e para isso tosou-lhe as madeixas. Penso que Dalila prestou um grande serviço ao cortar aquele cabelinho cafoninha de Sansão. Bem, eu acho que era cafoninha porque a imagem que tenho na minha cabeça é daquele Sansão do filme, personificado por Victor Mature, lembra? E vou mais além: cafoninha e Fanta. Não adianta porque você não vai me convencer que aquele Sansão não pisava na chapinha. Acho até que foi por isso que Dalila ficou com raiva dele. Doida pra dar pro cara e neco. Mas isso é outra conversa. O fato é que Dalila, ao cortar os longos cabelos de Sansão, tirou dele sua força.
Se fosse comigo, Dalila ia se ferrar. Se ela partisse pra ignorância, com sua tesoura maligna em punho, não ia conseguir tirar minha força. Descobri – aliás, fato comprovado a cada novo corte – que o cabelão é um atraso de vida.
Tem toda uma questão econômica, já que quanto menos cabelo, menos gasto de shampoo, condicionador, máscara de hidratação, silicone, creminho sem enxágue e toda a sorte de melecas que passo no meu cabelinho (pra ele ficar mais ou menos). Pago menos pela escova no salão porque fui rebaixada da categoria cabelos longos para a de cabelos médios. Gasto menos tinta para retocar o Cereja - antes o cabelão bebia dois kits de tinta, agora, apenas um dá pra duas vezes.
Mas, o mais importante é que, a cada corte de cabelo, sinto minha vida melhorar. Percebo isso no mesmo dia em que faço a tosa. Ontem, por exemplo, mandei ver na tesoura. Tudo deu certo: fiz uma audiência tranquilésima e meu cliente me pagou (uhuuuuu!!!!). Na volta do Fórum, passando pelo ponto do ônibus, vejo Valerinha e Mamãe esperando o coletivo pra ir ao Saara. Dei carona pra elas e disse que se encontrasse vaga para estacionar eu encarava aquela ante-sala do inferno. Achei uma vaguinha mole, repito: achei uma lugarzinho pra estacionar no Vaga Certa, no Centro!!!! Só pra não dizer que tudo tudo deu certo, na hora de pegar o carro eu não lembrava onde ele estava. Normal. Pra resolver o meu problema de desorientação, só se eu passasse máquina zero.
Então, Querido Brógui, a dica está dada. Larga desse seu complexo de Sansão, meta a tesoura no cabelo sem dó nem piedade. Não faça reféns, mate logo as pontas duplas, triplas, mude de cara. Lembre que cirurgia plástica custa mais e é irreversível, você pode ficar com cara de bezerro assustado solto no pasto. Se o corte ficar um lixo, não tem problema. Cabelo cresce. Se você ficar um ou dois meses com cara de maluco não vai fazer tanta diferença assim, vai? Acho até que ninguém vai reparar.
Visitem Fatinha
.
2 comentários:
Hauhuahuahhuhauhhauhhuhhuahuahu
Eu fui um que me rendi à tesoura, e não me arrependo. Concordo: minha vida mudou depois dos cabelos curtos!
Fatinha:
Como sempre, baldes e baldes de risadas!
Beijos!
Postar um comentário