Conheci São Paulo em 1956 quando ainda estava na FAB, quando servi nas Bases Aéreas de Natal, Salvador e no Campo de Marte, em Santana, por seis meses. Peguei um táxi e fui rever a entrada militar, mas visitas só nos dias de semana e era um domingo. Não conheci mais nada no entorno. Tudo mudou ao longo de tanto tempo. São Paulo naquela época era uma cidade deliciosa, com bondes para tudo quanto era bairro. No Rio Tietê, naquela época, muitos pescavam nas suas margens na Ponte Grande, onde até existia o Clube de Regatas Tietê, no qual eram disputadas as regatas e vejam o que é hoje o Rio Tietê, um esgoto a céu aberto. Na Av. Santo Amaro, um bonde corria sobre trilhos igual ao de uma ferrovia. Não havia ruas. De um lado havia chácaras e do outro um mato ralo e veja o que é hoje a Av. Santo Amaro: uma floresta de prédios. A negócios voltei muitas vezes a São Paulo ao longo do tempo.
Ficamos três dias em São Paulo. Em 21/03/04, assistimos, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, à solenidade de premiação dos trabalhos que participaram da FEBRACE 7, onde seis alunos e três professores de escolas públicas do Espírito Santo representavam o estado na FEBRACE 7 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia USP/FEBRACE) – “Criatividade e Inovação – Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo (http://www.lsi.usp.br/febrace/), onde a escola EEEFM CLÓVIS BORGES MIGUEL – Serra, sede – ES, com o Projeto: Robótica na Escola – Lixeira Seletiva Automatizada, tendo como orientador o Prof. Leonardo Máximino Bernardo e como alunos: Cristiano Arndt, Jéssica Laiza Coelho e Jarley Miranda tiveram o trabalho premiado, para surpresa e honra, porquanto concorria com 280 trabalhos. O mesmo trabalho já havia obtido o primeiro lugar no 3º Concurso Jovem Cientista Capixaba, em Vitória, evento realizado pelo Círculo de Estudo, Pensamento e Ação – CEPA – ES (do qual sou fundador e presidente), em parceria com a UFES – Universidade Federal do Espírito Santo.
Em São Paulo ficamos hospedados num hotel na Av. Consolação, nos Jardins, ao lado da Av. Paulista, coração financeiro do Brasil e da América Latina, e assim pudemos ver todo aquele burburinho num entardecer de uma sexta-feira e nos arredores muitos moradores de rua, alguns em situação deprimente. São recolhidos pela assistência social aos albergues, mas voltam para as ruas. Conhecemos o extraordinário Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz. Só São Paulo poderia montar algo tão espetacular. É imperdível.
Sempre que visito uma cidade, costumo pegar um meio de transporte para conhecer as periferias e desta vez resolvemos pegar, no Braz, o trem metropolitano até Rio Grande da Serra, passando pela Mooca, Ipiranga, Tamanduateí, São Caetano, Utinga, Prefeito Saladino, Santo André, Capuava, Mauá, Guapituba, Ribeirão Pires e, finalmente, Rio Grande da Serra, de onde voltamos no mesmo trem. De cinco em cinco minutos sai uma composição, com modernos vagões, semelhantes aos usados pelo metrô. Vimos muitos prédios de indústrias desativadas que mudaram para o Nordeste, chamando atenção o da cervejaria Antártica, em Santo André, e a quantidade de composições abandonadas e apodrecidas. Vendedores ambulantes entram e saem dos vagões oferecendo todo tipo de guloseimas e quinquilharias. Uma vez, havia seis ambulantes no mesmo vagão apregoando e um idoso pedindo esmolas usando uma bengala e que foi escorraçado por um passageiro que o conhecia e denunciou como vigarista, pois não tinha nenhuma deficiência física e queria se aproveitar.
Ficamos três dias em São Paulo. Em 21/03/04, assistimos, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, à solenidade de premiação dos trabalhos que participaram da FEBRACE 7, onde seis alunos e três professores de escolas públicas do Espírito Santo representavam o estado na FEBRACE 7 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia USP/FEBRACE) – “Criatividade e Inovação – Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo (http://www.lsi.usp.br/febrace/), onde a escola EEEFM CLÓVIS BORGES MIGUEL – Serra, sede – ES, com o Projeto: Robótica na Escola – Lixeira Seletiva Automatizada, tendo como orientador o Prof. Leonardo Máximino Bernardo e como alunos: Cristiano Arndt, Jéssica Laiza Coelho e Jarley Miranda tiveram o trabalho premiado, para surpresa e honra, porquanto concorria com 280 trabalhos. O mesmo trabalho já havia obtido o primeiro lugar no 3º Concurso Jovem Cientista Capixaba, em Vitória, evento realizado pelo Círculo de Estudo, Pensamento e Ação – CEPA – ES (do qual sou fundador e presidente), em parceria com a UFES – Universidade Federal do Espírito Santo.
Em São Paulo ficamos hospedados num hotel na Av. Consolação, nos Jardins, ao lado da Av. Paulista, coração financeiro do Brasil e da América Latina, e assim pudemos ver todo aquele burburinho num entardecer de uma sexta-feira e nos arredores muitos moradores de rua, alguns em situação deprimente. São recolhidos pela assistência social aos albergues, mas voltam para as ruas. Conhecemos o extraordinário Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz. Só São Paulo poderia montar algo tão espetacular. É imperdível.
Sempre que visito uma cidade, costumo pegar um meio de transporte para conhecer as periferias e desta vez resolvemos pegar, no Braz, o trem metropolitano até Rio Grande da Serra, passando pela Mooca, Ipiranga, Tamanduateí, São Caetano, Utinga, Prefeito Saladino, Santo André, Capuava, Mauá, Guapituba, Ribeirão Pires e, finalmente, Rio Grande da Serra, de onde voltamos no mesmo trem. De cinco em cinco minutos sai uma composição, com modernos vagões, semelhantes aos usados pelo metrô. Vimos muitos prédios de indústrias desativadas que mudaram para o Nordeste, chamando atenção o da cervejaria Antártica, em Santo André, e a quantidade de composições abandonadas e apodrecidas. Vendedores ambulantes entram e saem dos vagões oferecendo todo tipo de guloseimas e quinquilharias. Uma vez, havia seis ambulantes no mesmo vagão apregoando e um idoso pedindo esmolas usando uma bengala e que foi escorraçado por um passageiro que o conhecia e denunciou como vigarista, pois não tinha nenhuma deficiência física e queria se aproveitar.
Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros:
O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas e é fundador e presidente
da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES
O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas e é fundador e presidente
da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES
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Um comentário:
São Paulo é uma cidade maravilhosa. Em que outra cidade do Brasil seria possível comer comida italiana no Bexiga e oriental na Liberdade? Onde estão o Masp, o Parque do Ibirapuera, a Avenida Paulista? São Paulo tem tudo que uma pessoa pode desejar de moda, de comida, de trabalho, de novidades. Em nome de tudo isso dá até pra suportar os engarrafamentos, uma das piores mazelas desta cidade fantástica.
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