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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Adelmar Tavares (Biografia) - Enviada por Ana

Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti (Recife, 16 de fevereiro de 1888 - Rio de Janeiro, 20 de junho de 1963) era filho de Francisco Tavares da Silva Cavalcanti e de Maria Cândida Tavares.
Ainda como estudante de Direito pela Faculdade de Direito do Recife manifestou interesse pela imprensa colaborando como redator no “Jornal Pequeno”. Formou-se no ano de 1909. No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil, onde veio a ocupar importantes cargos, como os de professor de Direito Penal na Faculdade de Direito do Estado do Rio de Janeiro, de promotor público adjunto (1910), de curador de resíduos e testamentos (1918), de curador de órfãos (1918 a 1940), de advogado do Banco do Brasil (1925 a 1930), de desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal (1940) e finalmente o de presidente do Tribunal de Justiça (1948 a 1950).
Participou da Sociedade Brasileira de Criminologia, do Instituto dos Advogados, da Academia de Belas Artes. Escreveu obras jurídicas, entre elas: “A História do Fideicomisso”, “Do Homicídio Eutanásico ou Suplicado”, “Do Direito Criminal”, “O Desajustamento do Delinquente à Profissão”.
Mesmo exercendo a magistratura, Adelmar Tavares sempre colaborou com a imprensa, tornando-se conhecido em todo o país por suas trovas. É considerado, até hoje, aquele que mais se dedicou a esse gênero poético no Brasil. Suas trovas sempre mereceram referência na história literária brasileira. Sua obra poética caracteriza-se pelo romantismo, lirismo e sensibilidade. Os temas mais comuns estão relacionados à saudade e à vida simples junto à natureza.
Foi membro e patrono da Academia Brasileira de Trovas. Era considerado o Príncipe dos Trovadores Brasileiros. Recebeu, em 4 de setembro de 1926, a posse da Cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Laudelino Freire, chegando a exercer a presidência desta Academia em 1948.

Obras
1907 - Descantes (trovas)
1910 - Trovas e Trovadores (conferência)
1912 - Luz dos Meus Olhos, Myriam (poesia)
1921 - A Poesia das Violas (poesia)
1925 - Noite Cheia de Estrelas (poesia)
1926 - A Linda Mentira (prosa)
1929 - Poesias
1931 - Trovas
1932 - O Caminho Enluarado (poesia)
1934 - A Luz do Altar (poesia)
1946 - Poesias Escolhidas
1958 - Poesias Completas



Fonte: Wikipédia
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Um comentário:

Ana disse...

Gente!... Nem conhecia este cara!
Legal! Lendo e conhecendo!