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segunda-feira, 23 de março de 2009

João Bosco, Aldir Blanc e o “Corsário” - por Ana

Meu coração tropical está coberto de neve,
mas ferve em seu cofre gelado,
a voz vibra e a mão escreve mar.
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
as febres loucas e breves que mancham o silêncio e o cais.

Roseirais, nova Granada de Espanha,
por você eu, teu corsário preso,
vou partir a geleira azul da solidão e buscar a mão do mar,
me arrastar até o mar, procurar o mar.

Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar,
meu coração tropical partirá esse gelo e irá
como as garrafas de náufrago e as rosas partindo o ar,
nova Granada de Espanha e as rosas partindo o ar.

Vou partir a geleira azul da solidão e buscar a mão do mar,
me arrastar até o mar, procurar o mar.
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2 comentários:

KBÇAPOETA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
KBÇAPOETA disse...

Maravilhas Banais
(Gonzaguinha)

Um gato olhando a vida 'través' da vitrine
Com certeza vai morrer de tédio
E médio, é morno, e chato, é banho-maria
Com certeza suicídio prévio
Arrisco e altero a batida do meu coração
Petisco e provo do gozo da mais pura emoção
Armadilhas, curvas da trilha, ilhas de amor
Fantasias
Viagem total nas possibilidades do absurdo total
Viver vegetal tão somente me desanima
Esquinas só servem se a gente dobrar
E esbarrar no que ainda não viu
Maravilhas banais - sempre iguais
sempre diferentes quentes + gentes
A ponte, o fonte, o santo elixir do futuro
as pessoas o banal mistério
O gato olhando a vida 'través' da vitrine
é piada e é assunto sério.