Fere aos pais do rebento;
Mas quando quebra a vidraça
O amor, espera, da justiça o assento.
Isso posto viso expor
Outra arena mais que isso;
Que mesmo sendo o afeto real,
ainda pode ser enfermiço
Não carecem vários casulos
Pra uma borboleta apenas
Inda que postulado por Sócrates
O mais sábio de Atenas
Muito certo versou coisas,
Que até hoje certo está;
Mas, ler o espírito é complexo
A lupa natural não dá
Se um fantasma trouxe carmas
Que eu tenho que pagar
Fico impotente ante armas
Que não posso enfrentar
E se um pode quitar por outro,
Em nome, talvez, do amor
Que sucedeu em Jerusalém
Que terá feito o Salvador?
Me perdoem os que crêem
Não os quero ofender;
Só não vejo como vêem
E creio que posso dizer
Se sofrer é pagar contas
E mandamento o amor
Quem ama e socorre não afronta,
O direito a pagar, do sofredor?
Inda que degeneramos na queda
Por méritos do próprio punho
Não somos progresso de ameba
O Eterno não faz rascunho.
.
2 comentários:
Comentário por Ana — 3 janeiro 2009 @ 8:56
Simplesmente demais! Parabéns! Um dia vou responder, com certeza!
Comentário por vestivermelho — 5 janeiro 2009 @ 8:24
Tempo perdido
Me fiz casulo na esperança de virar uma linda borboleta.
Passou dias e dias , noites e noites , a cada sol uma esperança
O casulo foi secando ficou quase sem vida.
Acordei em uma escuridão , casulo não tem luz
Em vez de uma linda borboleta
Estava me transformando em um corpo sem alma , sem amor sem vida…
Saí do casulo em tempo de ser uma linda, porque não?
MULHER
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