boba, brincava no bar,
cantando cada cruz-credo!
Deitando, dormindo, doida,
evitando envolvimento…
Fazendo festas, farras
ganhei garanhões, garotos,
habitava, hábil, homens
idiotas, imbecis, imaturos.
Jovem, jazia em jejum de
lágrimas, lealdade, lar...
mas Maurício me mirou
numa nuvem de ninar,
os olhos de obsessão.
Parei, pensei, pedi:
quero, quando quiser,
rasgar os rotos revezes,
ser sua, sinceramente,
tecer talismãs, talentos,
urdir úmidas unções,
viver valiosa vaidade:
xales, xícaras, xodós,
zonza zelando o zênite.
Inspirado em “ABC-9”, de Raquel Aiuendi e................................................................
“Acróstico”, de Leo Santos.................................................................
“Acróstico”, de Leo Santos.................................................................
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5 comentários:
Comentário por escrevinhadora — 12 fevereiro 2009 @ 16:39
Lindo Ana.Muito lindo. Não sei se gosto mais da tua faceta rebelde ou da romântica.
Comentário por Bruno D´Almeida — 12 fevereiro 2009 @ 16:56
Eu gosto das duas: a rebeldia é a paixão pela contestação.
Comentário por Ana — 12 fevereiro 2009 @ 17:59
Amantíssimos fãs:
É com muita alegria e satisfação que leio os elogios de vocês aqui no Duelos.
Espero sempre poder retribuir à altura a leiência de vocês.
Beijos devotados de quem é fã dos fãs.
Observação 1: Subpersonalidade tradicionalíssima que assumiu na hora dos agradecimentos, tendo em vista que minha personalidade principal é tímida e, como já disse ao Bruno, se esconde como um tatuí desarvorado quando recebe elogios.
Observação 2: Tatuí manda beijos lá do fundo da areia, através de seu minilaptop à prova d’água.
Observação 3: Acho que esse negócio de Duelinhos tá subindo à cabeça!
Comentário por Bruno D´Almeida — 12 fevereiro 2009 @ 19:57
Nossa, a mulher até quando escreve um comentário faz um texto literário. Parafraseando Drummond, enquanto isso, a poeta federal tira ouro do nariz.
Beijos,
Bruno.
Comentário por Ana — 13 fevereiro 2009 @ 10:24
Thanks, Bruno!
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