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sexta-feira, 11 de junho de 2021

A pandemia tem alterado seu nível de ESTRESSE?

 


Vamos mudar de assunto sem necessariamente mudar de assunto? Alterei um pouquinho a minha programação para falar de uma questão muito importante: o estresse.

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Você sabe o que de fato é ele, quais os seus riscos e seus benefícios? Segue aqui comigo que esse assunto é muito importante e vai iniciar uma série e outros temas.

Mas antes, me responda rapidinho... Como tem andado o seu nível de estresse em meio a pandemia, crise econômica, política e toda essa bagunça atual? Já falamos por aqui como mudanças repentinas e de imprevisibilidade podem ser adoecedores, não é?

Antes de seguir, precisamos saber direitinho o que significa “estresse”, não é mesmo? Ele é um conjunto de sintomas que aparecem por conta do excesso de pensamentos, questionamentos e projeções.

A primeira e mais genérica definição de estresse foi proposta por um cara chamada Hans Selye que diz o seguinte: “o estresse e a resposta não específica do corpo a qualquer demanda”.

Dentro das ciências comportamentais, o estresse é considerado “a percepção de ameaça, com consequente desconforto, ansiedade, tensão emocional e dificuldade de adaptação”.

Traduzindo isso tudo: o estresse é a forma como o corpo responde a qualquer mudança.

É bem importante saber que nem todo estresse é prejudicial e que ele faz parte dos mecanismos de defesa do nosso corpo.

A resposta ao estresse pode ser extremamente útil em momentos de perigo físico ou para quando precisamos realizar tarefas urgentes.

Sabia, por exemplo, que até certo nível ele aumenta nossa performance física e mental? E que a falta de estresse gera tédio?

Então... O problema só aparece mesmo quando ele continua aumentado por muito tempo, pois vai fazer nossa eficiência e desempenho declinarem.

Se quiser saber mais sobre níveis de estresse, procure por uma coisa chamada “lei de Yerkes-Dodson”.

Falando de questões um pouco mais físicas, estresse quando crônico, vai atuar por 3 vias: caminho neuroendócrino, processos inflamatórios e processos autonômicos.

Na prática, o que isso quer dizer? O estresse crônico aumenta o risco de obesidade, o acúmulo de gordura, tem efeito na sensibilidade da insulina (risco ou descontrole de diabetes), causa envelhecimento precoce e eleva os riscos de hipertensão.

Além disso, ele é o principal gatilho para vários transtornos mentais, como depressão e ansiedade.

Estudos preliminares mostram que durante a pandemia os números de depressão, insônia e transtornos de ansiedade cresceram de forma alarmante no Brasil.

O motivo para isso? Os fatores de risco ficaram mais acentuadosos fatores de proteção diminuíram e a população de forma geral está mais estressada por um período de tempo contínuo.

E o que dá para fazer para melhorar isso? Bom... Não existe uma formula mágica, mas para manejo do estresse é importante manter o mínimo de uma rotina saudável:

  • Ter horário para dormir e acordar;
  • Planejar a semana ou o dia com as tarefas importantes;
  • Ter pausas e descansos programados;
  • Praticar algum tipo de atividade física;
  • Manter uma alimentação saudável e o mais balanceada possível;

E claro, fazer terapia se não tiver dando conta sozinha... Já pensou sobre isso?




QUAIS OS TRANSTORNOS MAIS FREQUENTES RELACIONADOS AO ESTRESSE?


1) Transtorno de ajustamento:
Prejuízos em várias áreas da vida com sofrimento desproporcional ao evento que desencadeou o quadro. O quadro aparece até três meses após o estressor e é diferente dos quadros que vem a seguir.

2) Transtorno de estresse agudo:
Estado de “transe”, sentimento de confusão, tristeza, ansiedade, raiva, desespero, hiperatividade, “paralização” e prejuízos executivos. Surge de horas até 3 dias do evento estressante. Deve diminuir dentro de uma a quatro semanas.

3) Transtorno de estresse pós-traumático:
Parece com os anteriores, mas traz prejuízo maiores, mais duradouros e não passa sem um tratamento adequado. Vem acompanhado de pesadelos, flashbacks, culpa, crenças muito negativas, Hipervigilância.

4) Síndrome de Burnout:
É caracterizado pelo estresses que não foi bem gerenciado em relação ao trabalho. Vem com falta de energia, sentimentos de negatividade ou cinismo relacionado ao trabalho e redução da eficácia profissional.

Além disso, a insônia e o transtorno por uso de substâncias (álcool, cigarro e outras drogas), também tem mais chances de acontecer ou são potencializados diante do estresse crônico.

Quer saber mais específico sobre algum desses temas? Se identificou com alguns desses níveis de estresse? Mande uma mensagem 😉


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