Tudo o que eu não sei me pesa,
me afronta, não basta.
Queria eu não saber mais coisas.
Quisera eu vasculhar baús,
revolver mistérios.
Atrair tons sérios de cores neutras.
Quisera noutras vasculhar os cérebros.
Os mais célebres, por certo,
ou os mais por perto.
Quisera eu perturbar espíritos,
vislumbrar auras,
declamar versículos...
Queria eu escrever artigos
ou apreender amigos
e queimar uns livros...
Tudo o que eu não sei me enche
de uma clara ignorância calma;
e para tudo o mais que eu não sei
eu bato palmas...
[Adhemar - São Paulo, 06/07/2014]
Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
2 comentários:
Às vezes sinto assim. Belos versos.
Aplausos e mais aplausos.
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