A saúde deveria ser encarada dentro do novo
paradigma, deixando de lado a concepção puramente cartesiana e criando
condições de atender os pacientes dentro de uma visão holística.
É imperativo adequar-se à realidade já tão propagada
pela Física Quântica, sendo um contrassenso abordar o paciente somente na
dimensão física, levando em consideração os aspectos emocionais, mentais e por
vezes espirituais, porém entendendo que o que se situa além do físico é da
competência de profissionais especializados e/ou de espiritualistas, quando na
verdade, cabe ao clínico geral e a qualquer profissional de saúde a visão do
homem na sua totalidade e, consequentemente, tratá-lo em todos os seus níveis.
De que vale todo o avanço tecnológico no sentido de
diagnósticos mais precoces e tratamentos mais eficazes no nível material, se
não se complementa o tratamento, muitas vezes irretocável na forma, com a
atuação sobre a causa original com estímulo da mudança de padrões mentais
fortemente relacionados à criação de patologias em vários sistemas e adoção de
medidas preventivas para evitar recrudescimento das doenças tão brilhantemente
tratadas? Quanto desperdício!
É desanimador constatar que o estado em que se
encontra a medicina hoje é da responsabilidade dos próprios profissionais de
saúde, muitas vezes intocáveis, rígidos e pouco curiosos no que se refere a
ampliar suas consciências e incorporar novos conhecimentos, evoluindo para
mudança de paradigma.
O profissional de saúde precisa de tratamento
urgente. É necessário que se auto-avalie, aceite as suas limitações e possa
estar aberto para se expandir e proporcionar aos pacientes o que eles têm
direito e merecem. Só assim poderá trabalhar mais livre, com mais entusiasmo,
mais competência, mais alegria, podendo voltar a se expressar como os
profissionais de outrora que nos tempos antigos lançavam mão de sua
sensibilidade e sua arte, usando muitas vezes sua pessoa como fator de cura, embora em
decorrência da falta de recursos tecnológicos, de diagnóstico e tratamento. Por
que não aliar todo o progresso e todas as facilidades conquistadas às técnicas
complementares que trabalham sobre os corpos sutis? Assim, haverá uma
possibilidade de cura mais efetiva, realizada pelo próprio paciente, mas geralmente não
podendo prescindir da ação do médico que precisa guiá-lo na integração do
quadro clínico.
2 comentários:
Cara Alba. Discordo de sua visão. Segue um texto onde explicito meu pensamento. Um abraço
É muito importante tratar do paciente, não só o médico como também espirituais. A ajuda é complementar tanto para resolver o problema. Eu tive que fazer um tratamento de cabelo porque o cabelo estava caindo e meu médico me deu um shampoo e também me ajudou de forma holística. Eu consegui resolver o problema.
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