Onde o preconceito é declarado,
Onde o alvo dele se esquiva,
Onde não será enganado,
Pela solidariedade mascarada.
Onde as palavras não mentem, não se trocam
E que o desejo de um seja o único, não o da maioria
E onde a igualdade seja o ideal, e a verdade seja justiça
E seja o sonho que se sobrepuja
Que o sexo não seja algo que vicia,
Que o amor seja glória, vitória
Que nos cobre a noite, e nos mata de saudade de dia
E que só valha a ditadura se nos permitir a plena felicidade
Que seja a alma ausente, amante, inconsciente
Seja forte latente
Nesse mundo irracional
Irreal, desigual
E que, por fim, sejamos humanos
Sem vestes, sem panos
E que, para não cometermos mesmos erros,
Não nos esqueçamos do passado frio
Melhorando o passado, educando-o a não ser vadio*.
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*Errante
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