A discussão sobre a vida tem se tornado frequente em diversos grupos, com estilos completamente distantes uns dos outros. O fator em comum, fora a discussão sobre a vida, é a maneira de cada grupo olhar a vida. Talvez até os meus textos tenham um pouco disso ou muito, isso quem decide é você, amigo fiel que sempre passeia seu olhar em minhas palavras. Olhamos muito a vida em terceira pessoa e não em primeira. Isso provoca um profundo distanciamento entre prática e teoria, ou seja, dia após dia nos tornamos teóricos, e de teóricos o mundo já está cheio. Em todos os lugares que vamos existem pessoas preocupadas com a vida, o que de certa forma é bom, porém estão preocupadas com as vidas dos terceiros a sua volta, não estou querendo ser egoísta e que fique bem claro que também não me refiro ao desinteresse ao próximo. Quando desejamos mudar, a mudança só se torna possível se mudarmos o nosso mundo, o cotidiano nosso de cada dia. Contudo, essas minhas linhas ainda mostram uma sociedade de esforços surreais.
Caminhamos, muitas vezes, buscando o futuro do amanhã e acabamos por esquecer que o futuro se faz no segundo presente que passou. É interessante e ilusória a ideia de projeção distante e utópica que fazemos dia após dia. Inquieta-se no meu peito a preocupação com a maneira que cuidamos da humanidade. Mas não essa humanidade longínqua que se faz presente no todo do mundo. Falo da humanidade benevolente e compassiva que cabe a nós, e não essa violência aturdida que se aplica em nossas vidas. Parece-me que estamos mais próximos de uma besta interior do que os animais irracionais, que frequentemente a liberam no intuito de sobreviver. O que nos faz humanos é a forte capacidade de compreender as pessoas a nossa volta, e viver uma interação harmoniosa com o ambiente ao redor. Acho incrível como não fazemos bom uso da liberdade que temos. Somos livres e não sabemos viver com liberdade. A vida está posta em uma prateleira de um mercado de baixa categoria e ainda estamos em liquidação. Quanto mais do mundo e de nós será destruído para acordarmos? Olho em volta e me comovo com o quanto uns lutam e sangram pra serem o mais humanos possível. Contudo, sozinho não vou longe. O poeta nos ensina: “Não acomodar com o que incomoda!”.
Caminhamos, muitas vezes, buscando o futuro do amanhã e acabamos por esquecer que o futuro se faz no segundo presente que passou. É interessante e ilusória a ideia de projeção distante e utópica que fazemos dia após dia. Inquieta-se no meu peito a preocupação com a maneira que cuidamos da humanidade. Mas não essa humanidade longínqua que se faz presente no todo do mundo. Falo da humanidade benevolente e compassiva que cabe a nós, e não essa violência aturdida que se aplica em nossas vidas. Parece-me que estamos mais próximos de uma besta interior do que os animais irracionais, que frequentemente a liberam no intuito de sobreviver. O que nos faz humanos é a forte capacidade de compreender as pessoas a nossa volta, e viver uma interação harmoniosa com o ambiente ao redor. Acho incrível como não fazemos bom uso da liberdade que temos. Somos livres e não sabemos viver com liberdade. A vida está posta em uma prateleira de um mercado de baixa categoria e ainda estamos em liquidação. Quanto mais do mundo e de nós será destruído para acordarmos? Olho em volta e me comovo com o quanto uns lutam e sangram pra serem o mais humanos possível. Contudo, sozinho não vou longe. O poeta nos ensina: “Não acomodar com o que incomoda!”.
Visitem Thiago de Sá
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2 comentários:
Adorei Thiago! Tanto o texto em si como também como você tem o dom de usar as palavras para tocar as pessoas. Um beijão, Larice.
Thiago:
É verdade: nada nos protege de uma vida sem sentido...
Belas palavras.
Parabéns!
Abraço.
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