se já me afastei do riacho
das minhas quimeras?
Não respondes, apenas vais,
dizendo que me esperas…
Mas, se eu mantiver a distância,
preservando as águas da tua inocência,
e tua espera for vã?
Resoluta vais, pra onde dizes que me esperas,
inda que até amanhã…
Talvez aches alguma veste,
que nas margens esqueci,
ou, nenhum vestígio, afinal…
Pois o tempo furta os sonhos e nos joga no oceano,
onde a vida cheira a sal.
Já que insistes, pequena, esqueço Cronos,
ignoro cachoeiras e pedras,
te vejo, no fim da piracema;
mas se queres que o enlevo te pareça real,
esqueça então, as marcas do sal…
Visitem Leo Santos
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Um comentário:
Grande Leo!
Muito lindo o poema!
Abraço.
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