O corpo dele ao seu lado jazia,
Respirou fundo,
Berrou alto,
Tocou-o,
Beijou a boca fria.
Correu muito,
Tropeçou no escuro,
Levantou, andou rápido,
Procurou muro.
Chorou ardente,
Ouviu polícia,
Desejou mais uma vez,
Ter dele a carícia.
Choveram perguntas,
Nenhuma tinha explicação,
Ela disse: - Não tenho culpa,
Devolvam meu coração.
Amarraram-na;
Gritando: - Mentira, louca,
Estapearam-lhe a cara,
Taparam sua boca.
- Por que não me deixam tocá-lo?
Não quero seu corpo,
Entregue-me sua personalidade,
Reanime-o, quero sua vivacidade!
- Faça suas contas de matemática;
Mas volte para mim,
Então, vocês, não me deixem sozinha,
Ou chegará meu fim.
Olhos vermelhos,
Eram doentios,
Ninguém a impediria de matar,
De deixar outros lábios frios.
Perguntou-se novamente:
- Que monstro agora sou eu?
Olharam-na diretamente,
Estavam com medo do que aconteceu.
Ela quis sentir o gosto,
De viver eternamente,
Mesmo que a morte simplesmente,
Doesse a carne, mas aliviasse o coração.
Ouviu-se gritar novamente,
Era a dor da carne humana,
Mas a dor era profana,
Daquela vida esvaída no chão.
Visitem Camila Oliveira
.
3 comentários:
UAU!!! Menina!!! Que história, heim?!!! ADOREI!!! DEMAIS!!!
MUITÍSSIMO BEM-VINDA AO DUELOS!!!
MANDA MAIS!
Beijo!
Obrigaaaaaada :DD
vou postar mais sim !
Postar um comentário