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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Avidez - por Camila Oliveira

Quando acordou a noite
O corpo dele ao seu lado jazia,
Respirou fundo,
Berrou alto,
Tocou-o,
Beijou a boca fria.

Correu muito,
Tropeçou no escuro,
Levantou, andou rápido,
Procurou muro.

Chorou ardente,
Ouviu polícia,
Desejou mais uma vez,
Ter dele a carícia.

Choveram perguntas,
Nenhuma tinha explicação,
Ela disse: - Não tenho culpa,
Devolvam meu coração.

Amarraram-na;
Gritando: - Mentira, louca,
Estapearam-lhe a cara,
Taparam sua boca.

- Por que não me deixam tocá-lo?
Não quero seu corpo,
Entregue-me sua personalidade,
Reanime-o, quero sua vivacidade!

- Faça suas contas de matemática;
Mas volte para mim,
Então, vocês, não me deixem sozinha,
Ou chegará meu fim.

Olhos vermelhos,
Eram doentios,
Ninguém a impediria de matar,
De deixar outros lábios frios.

Perguntou-se novamente:
- Que monstro agora sou eu?
Olharam-na diretamente,
Estavam com medo do que aconteceu.

Ela quis sentir o gosto,
De viver eternamente,
Mesmo que a morte simplesmente,
Doesse a carne, mas aliviasse o coração.

Ouviu-se gritar novamente,
Era a dor da carne humana,
Mas a dor era profana,
Daquela vida esvaída no chão.




Visitem Camila Oliveira
.

3 comentários:

Ana disse...

UAU!!! Menina!!! Que história, heim?!!! ADOREI!!! DEMAIS!!!
MUITÍSSIMO BEM-VINDA AO DUELOS!!!
MANDA MAIS!
Beijo!

CSO disse...

Obrigaaaaaada :DD

vou postar mais sim !

CSO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.