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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Resposta - por Ana

Minha querida Anônima,
Adorei o seu recado:
Foi uma surpresa total!
Absolutamente inesperado!

Você rimou perfeitamente,
Poesia de primeira linha,
Fiquei muito orgulhosa
De lê-la assim, tão lindinha!

De dentro da minha casca,
Eu, caracol, mando beijo,
Enquanto morro de saudade
Em cada letra que versejo.

Esta distância é por conta
Do que a vida determina,
Nem sempre dá pra escapar
Do que ela define, em surdina.

Mas cê está em meu pensamento,
Todos os dias, com certeza,
Eu te acompanho daqui,
Te desejando leveza,

A mesma força de sempre,
A mesma coragem, altivez,
Facilidades, bons dias,
Felicidades, sensatez.

E pra mim você será sempre
Aquela menina linda,
Diferente, decidida,
Aprendendo demais com a vida.

Mas não sou inalcançável:
Estenda a mão, eu te atendo,
Estou aqui pra isso mesmo,
Desde que por gente me entendo.

E esteja sempre iluminada
Por este sol que há em ti,
Para irradiar em seu mundo
O que em sua alma sorri.

Lembranças também vivem aqui
Impressas num porta-retratos,
Expostas em descanso de tela,
Enquanto o destino é ingrato.

Logo, logo as coisas mudam,
Nos veremos sempre, então.
Enquanto isso, eu reafirmo
Que te adoro de paixão

E que te quero todo o bem
Que alguém pode conseguir,
Que teu anjo da guarda te guie
Por onde você puder ir.

Que o seu chão seja firme,
Os seus passos, acertados,
Suas vontades, atendidas,
Seus desejos, realizados,

Seus esforços, nunca em vão,
Seus atos, iluminados,
Suas dúvidas, dissipadas,
Seus caminhos, abençoados.



Resposta a anA (ao contrário, pra ninguém saber), de Anônima.
.
.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem mais que o tempo...
_Resposta!

Veja bem como é ingrata
A “situação” em questão...
Disse: “_lindinha” na lata
O que despejei do cabeção!

Ok, seis versinhos chulés
Que aos teus não se comparam,
Mas veja quão grande és
E a mim... Lobotizaram!

Saí de meu corpo afinal
E visitei desencarnado
Bati um papo legal
Indicaram Léo: _Retrato!

Fui me arrastando assim
Com meus pensamentos fervendo
E quase chegando ao fim
Me vi então escrevendo!

Saiu poesia de mim!
Eu tava lá, e vi, tá!
A voz disse: Sou Tim!
E gosto é de filosofá!

Então saiu verso que fecha
A tampa desse caixão
E vem: Lindinha, a flecha.
Direto no coração!?

Mortinha. E de novo: o Tim!
Com teor lá nas alturas
Em meio à álcool me vi
Ai Bigode! Que tortura!

Bati às botas enfim.
E bebum é que não falta.
Por favor, dá um quindim
Pra glicose ficá alta.

E para de rir! Sofri!
Pois isto é composição!
Não sai melhor pois criar Pri
Dispersa minha atenção.

E também tem aquela anã
nervosinha como o quê
não me deixa nada sã
Então não dá pra escrever!

Anônimo disse...

A berruga cortada:continua bem mais que o tempo...resposta.

Sobre meus versos faço isso:
Depois de ler, não comento
Vendo, solto meu riso
Eu sou pior que jumento!