que eu vou te beber todo
atravessa esse meu fogo
te arremessa nesse jogo
de cabeça.
Que cresça a tua vontade
que seja feita a tua vaidade
nessa terra de homens e mistério.
te quero
na relva molhada
me quero ver derrubada
me transpassa
a arco e flecha
lança e mordaça.
Te fecha a trinco.
Te tranca
barra a passagem. Espanta
a última solidão que te ameaça
- que o ritual comece –
(ah se eu fosse se eu pudesse)
que esse tal de amor se faça.
Vem pra cá cavalo doido
que eu vou te fazer a festa
que eu vou conhecer a tua raça.
Cigano. Mestiço.
Teu pulo arisco
o risco do teu jugo
o perigo de tua caça
eu arrisco.
Me laça que eu fico contigo
me cobre no dia da graça.
In “No Ritmo Dessa Festa”.
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Um comentário:
O resto é bruma mesmo... Esta Bruna é demais!
Beijo, Penélope!
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