Querido Brógui:
Domingão, levanto-me uma hora antes do necessário para ir fazer mais uma prova. É. Uma das máximas da minha vida é “todo castigo pra corno é pouco”. O que me deixa mais aliviada quanto à minha condição cornídea, é que se tem uma coisa que não falta nesse mundo, é corno. Tinha pelo menos uns cinco mil no mesmo lugar, na mesma hora! Chego lá no local determinado, na hora marcada, depois de minha amiga ter me explicado com gráficos e diagramas que quando o horário de verão acaba a gente adianta o relógio (Ou atrasa? Esqueci de novo como é o negócio, mas minha demência não vem ao caso.).
Toda malandrinha, dentre os meus petrechos para dia de prova, incluí um casaquinho de jeans, contando que poderia sentir frio por causa do ar condicionado dentro da sala. Ar condicionado? Ventilador de teto e olhe lá! Paguei duzentos reais na inscrição da porra do concurso para ficar enclausurada na antessala do inferno! Lá pelas tantas eu dei uma de motorista de ônibus e arregacei a perna de meu chiquíssimo macacão vermelho até o joelho. Só não perdi de todo meu sexy appeal (é assim que se escreve?) porque estava com minha linda sandália prateada e foi uma ótima oportunidade de exibi-la (se é que alguém ali estava minimamente interessado em olhar para meus pés).
Malandramente também não havia levado nem uma garrafinha de água, seguindo minha irretocável lógica lusitana (desculpe aí, Lelê) de acordo com a qual, se eu bebesse água, teria vontade de fazer xixi e para fazer xixi eu teria que tirar o meu chiquíssimo macacãozinho vermelho e isso seria muito trabalhoso (Por que eu vesti o raio do macacão vermelho? Já disse que minha demência não vem ao caso.).
Mais uma vez comprovando empiricamente a minha tese de que todo castigo pra corno é pouco, deu vontade de ir ao banheiro (sim, deu vontade de fazer xixi mesmo sem ter bebido uma gota de água desde que amanheceu, mas como exaustivamente dito, minha demência não vem ao caso). Nem preciso dizer que a fila já estava grande. Esse povo não tem banheiro em casa, não? Avaliei a situação e resolvi deixar a fila diminuir (só eu mesmo pra pensar que a fila do banheiro feminino iria diminuir, mas minha demência não vem ao caso).
Bem, quatro horas de espera até a prova começar, mais cinco horas fazendo a prova, desidratada, suada, melada, descerebrada, descabelada, com fome, ainda fico esperando minha amiga no lugar errado (a essa altura do campeonato, minha demência não vem ao caso MESMO!).
Mas, tudo bem. Consegui achar o caminho de casa e agora, escrevendo, concluo que está na hora de eu passar num concurso. Minha demência está extrapolando todos os limites. Mas isso não vem ao caso.
Domingão, levanto-me uma hora antes do necessário para ir fazer mais uma prova. É. Uma das máximas da minha vida é “todo castigo pra corno é pouco”. O que me deixa mais aliviada quanto à minha condição cornídea, é que se tem uma coisa que não falta nesse mundo, é corno. Tinha pelo menos uns cinco mil no mesmo lugar, na mesma hora! Chego lá no local determinado, na hora marcada, depois de minha amiga ter me explicado com gráficos e diagramas que quando o horário de verão acaba a gente adianta o relógio (Ou atrasa? Esqueci de novo como é o negócio, mas minha demência não vem ao caso.).
Toda malandrinha, dentre os meus petrechos para dia de prova, incluí um casaquinho de jeans, contando que poderia sentir frio por causa do ar condicionado dentro da sala. Ar condicionado? Ventilador de teto e olhe lá! Paguei duzentos reais na inscrição da porra do concurso para ficar enclausurada na antessala do inferno! Lá pelas tantas eu dei uma de motorista de ônibus e arregacei a perna de meu chiquíssimo macacão vermelho até o joelho. Só não perdi de todo meu sexy appeal (é assim que se escreve?) porque estava com minha linda sandália prateada e foi uma ótima oportunidade de exibi-la (se é que alguém ali estava minimamente interessado em olhar para meus pés).
Malandramente também não havia levado nem uma garrafinha de água, seguindo minha irretocável lógica lusitana (desculpe aí, Lelê) de acordo com a qual, se eu bebesse água, teria vontade de fazer xixi e para fazer xixi eu teria que tirar o meu chiquíssimo macacãozinho vermelho e isso seria muito trabalhoso (Por que eu vesti o raio do macacão vermelho? Já disse que minha demência não vem ao caso.).
Mais uma vez comprovando empiricamente a minha tese de que todo castigo pra corno é pouco, deu vontade de ir ao banheiro (sim, deu vontade de fazer xixi mesmo sem ter bebido uma gota de água desde que amanheceu, mas como exaustivamente dito, minha demência não vem ao caso). Nem preciso dizer que a fila já estava grande. Esse povo não tem banheiro em casa, não? Avaliei a situação e resolvi deixar a fila diminuir (só eu mesmo pra pensar que a fila do banheiro feminino iria diminuir, mas minha demência não vem ao caso).
Bem, quatro horas de espera até a prova começar, mais cinco horas fazendo a prova, desidratada, suada, melada, descerebrada, descabelada, com fome, ainda fico esperando minha amiga no lugar errado (a essa altura do campeonato, minha demência não vem ao caso MESMO!).
Mas, tudo bem. Consegui achar o caminho de casa e agora, escrevendo, concluo que está na hora de eu passar num concurso. Minha demência está extrapolando todos os limites. Mas isso não vem ao caso.
Visitem Fatinha
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2 comentários:
É muito bom abrir o Duelos e descobrir que naquele dia tem post da Fatinha. É risada garantida, de deixar o maxilar soltinho e o fígado novinho em folha. Adoro. Beijo.
É verdade, Alba: Fatinha é risada garantida!
Muito bom demais! Tô rindo até hoje! Só de ler o título do post já começo a gargalhar!
Tu é demais!
Beijo!
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