Solto como perdão,
Veloz como injúria presa.
Palavra suplicando desabafar.
Verbo preso, nunca mais!
Quero ouvir das línguas
A fala pulsante, viva se metamorfosear.
Ser andante na procura, no esmo reinante,
No pavonear dos estradeiros.
Do artesanato único e exclusivo,
Serei o observador
Perene, errante, anônimo.
Visitem Kbçapoeta
.
2 comentários:
Muito linda, Kbça!
Amei sua estrada e o seu ser viajante!
Mais um post inesquecível!
Parabéns!
Alquimia de um verso
O verso abriu a porta da percepção
Não foi capaz de avisar o momento
Quando dei por mim, não era mais o mesmo
E sim, alguém que eu seria se não fosse o que eu era.
E o que eu era?
Alguém que não sou mais,
Desconfio que nunca o fui.
A memória costuma trair com o passar dos anos,
Estudamos, observamos, e nunca saberemos o suficiente.
A maturidade do aprender vem com estudo e tempo.
Transcorre o tempo, e cada vez esqueço mais.
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