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quarta-feira, 3 de junho de 2009

William Shakespeare: “Soneto II” - Citado por Penélope Charmosa

Quando tiveres completado teus quarenta anos,
E cavado sulcos profundos onde agora és bela,
Essa tua juventude tão orgulhosa, que agora todos fitam maravilhados,
Será somente um resto pisoteado, a que ninguém mais se virará para ver;

Então, indagada sobre que beleza era aquela,
Que tesouro aquele de teus dias encantadores,
Dizer que se encontram afundados nos teus olhos já opacos,
Isso seria ridículo e um elogio ninguém entenderia.

Poderias merecer mais elogios,
Caso pudesses dizer, “Esse meu filho
Resume toda minha reputação, e com isso me desculpa”,

Provando com sua beleza tua herança!
Isso seria te sentires renovada quando ficares velha,
E ver teu sangue quente, ao senti-lo já gelado.
.
.
.
When forty winters shall beseige thy brow,
And dig deep trenches in thy beauty’s field,
Thy youth’s proud livery, so gazed on now,
Will be a tatter’d weed, of small worth held:
Then being ask’d where all thy beauty lies,
Where all the treasure of thy lusty days,
To say, within thine own deep-sunken eyes,
Were an all-eating shame and thriftless praise.
How much more praise deserved thy beauty’s use,
If thou couldst answer “This fair child of mine
Shall sum my count and make my old excuse”,
Proving his beauty by succession thine!
.....This were to be new made when thou art old,
.....And see thy blood warm when thou feel’st it cold.

.

2 comentários:

escrevinhadora disse...

Caramba, no tempo de Shakespeare uma mulher aos 40 já era velha! Eles não tinham botox...rs..
Brincadeirinha... o poema é bom.

Ana disse...

Na tradução não ficou muito legal...
Mas a ideia é demais. Como sempre, em Shakespeare.
Valeu, Penélope.