Descendente de italianos, Alfredo Bosi é filho de Teresa Meli, salernitana, e Alfredo Bosi. Depois de graduar-se em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo (USP), em 1960, recebeu uma bolsa para estudar na Itália, onde permaneceu por dois anos, na cidade de Florença.
De volta ao Brasil, tornou-se professor de língua e literatura italiana na USP, cargo que ocupou por 10 anos.
Em 1964, escreveu a tese “A Narrativa de Pirandello”. Seis anos mais tarde, defendeu livre-docência com a tese “Mito e Poesia em Leopardi”.
Embora fosse professor de Literatura Italiana, Bosi sentia-se dividido por causa de seu grande interesse pela literatura brasileira, que o levou a escrever os livros: “Pré-Modernismo” e “História Concisa da Literatura Brasileira”. Em 1972, Bosi decidiu-se pelo ensino de literatura brasileira no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Foi vice-diretor do IEA (Instituto de Estudos Avançados da USP) de 1987 a 1997, ano em que passou, a partir do mês de dezembro, a ocupar o cargo de diretor. Entre outras atividades no IEA, coordenou o Programa Educação para a Cidadania (1991-96), integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina), coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública (1998) e presidiu a Comissão de Ética da USP (2000-04). Bosi é também editor da revista “Estudos Avançados” desde 1989.
Em 20 de março de 2003, Alfredo Bosi foi eleito para Academia Brasileira de Letras, ocupando, desde então, a cadeira número 12.
Alfredo Bosi é casado com a psicóloga social, escritora e professora do Instituto de Psicologia da USP Ecléa Bosi, com quem tem dois filhos, José Alfredo, professor de Economia, e Viviana Bosi, atual professora do Departamento de Teoria Literária da FFLCH/USP.
Obra
1966 - O Pré-modernismo
1970 - História Concisa da Literatura Brasileira (Historia Concisa de la Literatura Brasileña, México, 1983)
1975 - O Conto Brasileiro Contemporâneo
1977 - As Letras na Primeira República (in O Brasil Republicano)
1977 - O Ser e o Tempo da Poesia
1985 - Reflexões sobre a Arte
1988 - Céu, Inferno
1992 - Dialética da Colonização (Culture Brésilienne: une dialectique de la colonisation, Paris, 2000; Cultura Brasileña: una dilectica de la colonizacion, Salamanca, 2005)
1992 - O Tempo e os Tempos em Tempo e História
1996 - Leitura de Poesia (organização e apresentação)
1999 - Machado de Assis: o enigma do olhar
2002 - Machado de Assis
2002 - Literatura e Resistência
2006 - Brás Cubas em Três Versões
Prêmios
1977 - Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte, por “O Ser o Tempo da Poesia”.
1992 - Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte, por “Dialética da Colonização”.
1992 - Homem de Ideias, distinção conferida pelo Jornal do Brasil.
1993 - Prêmio Casa Grande e Senzala, por “Dialética da Colonização”.
1993 - Prêmio Jabuti de Melhor Obra de Ciências Humanas.
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De volta ao Brasil, tornou-se professor de língua e literatura italiana na USP, cargo que ocupou por 10 anos.
Em 1964, escreveu a tese “A Narrativa de Pirandello”. Seis anos mais tarde, defendeu livre-docência com a tese “Mito e Poesia em Leopardi”.
Embora fosse professor de Literatura Italiana, Bosi sentia-se dividido por causa de seu grande interesse pela literatura brasileira, que o levou a escrever os livros: “Pré-Modernismo” e “História Concisa da Literatura Brasileira”. Em 1972, Bosi decidiu-se pelo ensino de literatura brasileira no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Foi vice-diretor do IEA (Instituto de Estudos Avançados da USP) de 1987 a 1997, ano em que passou, a partir do mês de dezembro, a ocupar o cargo de diretor. Entre outras atividades no IEA, coordenou o Programa Educação para a Cidadania (1991-96), integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina), coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública (1998) e presidiu a Comissão de Ética da USP (2000-04). Bosi é também editor da revista “Estudos Avançados” desde 1989.
Em 20 de março de 2003, Alfredo Bosi foi eleito para Academia Brasileira de Letras, ocupando, desde então, a cadeira número 12.
Alfredo Bosi é casado com a psicóloga social, escritora e professora do Instituto de Psicologia da USP Ecléa Bosi, com quem tem dois filhos, José Alfredo, professor de Economia, e Viviana Bosi, atual professora do Departamento de Teoria Literária da FFLCH/USP.
Obra
1966 - O Pré-modernismo
1970 - História Concisa da Literatura Brasileira (Historia Concisa de la Literatura Brasileña, México, 1983)
1975 - O Conto Brasileiro Contemporâneo
1977 - As Letras na Primeira República (in O Brasil Republicano)
1977 - O Ser e o Tempo da Poesia
1985 - Reflexões sobre a Arte
1988 - Céu, Inferno
1992 - Dialética da Colonização (Culture Brésilienne: une dialectique de la colonisation, Paris, 2000; Cultura Brasileña: una dilectica de la colonizacion, Salamanca, 2005)
1992 - O Tempo e os Tempos em Tempo e História
1996 - Leitura de Poesia (organização e apresentação)
1999 - Machado de Assis: o enigma do olhar
2002 - Machado de Assis
2002 - Literatura e Resistência
2006 - Brás Cubas em Três Versões
Prêmios
1977 - Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte, por “O Ser o Tempo da Poesia”.
1992 - Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte, por “Dialética da Colonização”.
1992 - Homem de Ideias, distinção conferida pelo Jornal do Brasil.
1993 - Prêmio Casa Grande e Senzala, por “Dialética da Colonização”.
1993 - Prêmio Jabuti de Melhor Obra de Ciências Humanas.
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Fonte: Wikipédia
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