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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

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8 comentários:

Adir disse...

O ANIVERSÁRIO

Não sei que menu escolher
Decidir, listar e comprar
Parte pronta,
Parte a fazer,
Mas em tudo me programar...
Tenho que rápida ser
Pois a festa acontecerá
Em pouco menos de um mês
E não sei como começar...
Pensei fazer um almoço
Troquei por um lanche frugal,
Mas não quis dar pinta de pobre
E um churrasco ao ar livre não é mal.
Organizei quantos convidados,
Local, apetrechos, mesinhas,
Barris de chope, refrescos
E para acompanhar, ninharias...
Ninharias de empadinhas,
Ninharias de legumes,
Farofa com ameixas secas
E maionese com presunto.
Não esqueci das batatas
Que fritas das latas despencam
Sempre onde haja crianças
Ou qualquer tipo de gente.
Encomendei salsichas várias
De frango, peru e porco
Os galetos temperados
Levam alho, sal, pimenta e no espeto
Parecem estar tão prontos.
O pão com alho na brasa,
Refrigerantes de cola,
mas o bolo do parabéns
não pode faltar na base.
As bolas de cores diversas,
Por si só já fazem festa
E se um petiz as estoura,
O ruído se dispersa.
Já que por trinta ou mais decidi,
O local será o play
A mesa grande ornarei
De bandejas, copos e flores...
Vou colocar na entrada,
Na faixa de boas-vindas
-Feliz aniversário, amor,
quem deseja é sua rainha! –




A GINÁSTICA DAS VELHINHAS

Faço parte de um grupo de velhotas na faixa de 55/65 anos que, para seguirem a moda e cumprirem o que os clínicos receitam, tiram quase metade do seu dia, na maratona em prol da saúde.
Para começar ao acordar, após os primeiros cuidados com a higiene, troco as roupas de dormir pelo uniforme de ginástica e após o café magro – para justificar a minha necessidade de emagrecer – caminho até a praça principal e lá encontro-me com as quinze colegas, ensaiando exercícios já ministrados pelo instrutor da associação de bairro em dias anteriores.
Afinal, se é para seguir a moda, todas temos que , a exemplo do que ocorria em nossa juventude, exibir nossa melhor performance na concorrência umas com as outras.
Quando a aula se inicia, já quase metade do grupo mostra-se cansada, com a alma saindo pela boca, deixando de lado, forçosamente a capacidade de fazer um bom papel para o instrutor.
Começo a reparar que de umas semanas para cá, o uniforme composto de calça comprida azul-marinho e camiseta branca de meia manga, com o logotipo da associação estampado na frente, apresenta-se agora adornado, segundo sua dona, de uma forma diferente. Umas exibem faixas coloridas na cintura, outras o enfeitam com grandes colares de penas, sem contar ainda com as várias pulseiras plásticas que, em cada braço, lançam no ar música compassada ao ritmo dos movimentos pelas batidas dos pés e mãos.
As calças compridas agora, assumiram comprimentos diferenciados, a fim de mostrarem parte das pernas mais definidas pelo bom resultado dos exercícios.
As blusas, antes tão idênticas no grupo, mesclam-se com camisetas cavadas e tops listrados numa tentativa de diminuírem anos de vida, se possível fosse.
Todas nós, no entanto, beneficiadas com o aquecimento, ao final de cada aula, extrapolamos na medida exata dos sorrisos abertos, das palestras sobre qualquer assunto, enfim da alegria inconfundível de estarmos vivas.
E timidamente eu me pergunto – resistiremos até quando ?




A SURPRESA GERAL

Aparentemente ele chegou como menino de igreja – serviçal e solícito ao extremo – absolutamente preocupado em atender com a maior presteza aos condôminos do prédio.
Aos poucos foi ganhando a confiança geral e exercitando sua habitual esperteza, foi se beneficiando de agrados e favorecimentos de grande parte dos habitantes do local.
Sua rotina diária, prescrita pelo síndico, não lhe dava tempo para folgas, pois entre suas tarefas fixas estavam a entrega dos jornais nos apartamentos, a limpeza dos corredores e escadas, a lavagem dos banheiros, o armazenamento do lixo geral e sua retirada para a área de evacuação , além da varrição do pátio e garagens.
Não sabemos como, apesar dessa rotina pesada, permanecia fixo, durante quase todo o expediente, no quartinho dos empregados. Via-se que cultivara com muita rapidez a amizade de várias faxineiras que o visitavam em rodízio, ao longo do dia. Tal local situava-se de forma discreta, numa área um pouco retirada, de forma que só alguém bastante curioso e atento iria dar atenção ao fato.
No entanto, um casal de idosos aposentados que fazia de sua varanda sua sala de estar, tamanha a freqüência com que o fato se dava, começou a reparar as entradas e saídas das empregadas domésticas no tal quartinho.
Umas traziam lanches embrulhados, outras verdadeiro almoço em marmitas,bem como refrigerantes em litro e outras ainda, camisas nos cabides, passadas com o maior esmero.
Sem chamar a atenção do síndico e de outros empregados, o casal passou a fiscalizar com insistência, os serviços do tal faxineiro e de pronto, constatando que deixavam muito a desejar, iniciaram um exército de reclamações em cima do síndico que não lhes deu ouvidos, achando-os por demais exigentes.
Sem as ações positivas esperadas, reuniram-se com um grupo de moradores respeitados e usaram dos livros de reclamações da administração, o que gerou uma assembléia extraordinária onde o grupo conhecedor da questão, convocou também os patrões das empregadas domésticas envolvidas.
Posteriormente, os patrões mediante o que ouviram na assembléia, verificaram armários e dispensa de suas casas, constatando grande baixa nos estoques e ao confrontarem contas de energia elétrica comprovaram a elevação dos valores.
Decidiram, quase por unanimidade, dispensar suas empregadas, alegando crise financeira, desemprego, etc.
Questionado quanto ao empregado relapso o síndico não aceitou fazer o mesmo, dizendo que as visitantes eram de maior idade e se ali permaneciam não era culpa do empregado do prédio.
Às indagações de serviço mal feito e vadiagem, respondeu que não era motivo de demissão.
No entanto, foi grande a devastação e surpreendentemente no dia seguinte à reunião, o silêncio era geral no prédio e mesmo quem não compareceu à Assembléia,cochichava pelos corredores que algo de muito sério teria acontecido.
Foi aí que ficamos sabendo de um telefonema da Administradora informando sobre o pedido de demissão do faxineiro. Contaram que ele antes de sair no dia anterior, fez questão de divulgar que era o agenciador do síndico que usava o dinheiro do condomínio, emprestando-o a juros às empregadas e a outras pessoas.
Cada vez mais me convenço de que gente boa e honesta hoje em dia é como agulha em palheiro. Muito difícil de encontrar!

Ana, não esqueça, se vc postar, de colocar meu blog: http://queroquevoceleia.blogspot.com/
beijos,
muito obrigada,
Diza

Gabriela disse...

ei obrigada, vou ver se acho algo legal e venho participar sim!bjão

8 de Maio de 2009 14:12

Adir disse...

Oi Shintoni,
Voltando...
O dia especial

Ontem, foi um dia especial.
Sabe aqueles dias em que você deixa de pensar nos outros para só visualizar você mesmo e seu âmago?
Dias assim são raros, mas acontecem.
Ontem acordei com o ímpeto de cuidar de mim! E como foi bom!
Como toda mulher que se preza, a maior das benfeitorias que você pode se fazer é ir até um salão de cabeleireiro – aparar os cabelos, revitalizar o corte, mudar a cor dos esmaltes de pés e mãos e para concluir, uma boa limpeza de pele.
Nada, nada mesmo, concordo com as mais fúteis, para deixar você bem enquadrada na vida atual.
De repente, anos caem por terra no seu semblante.
Você rejuvenesce por dentro e por fora.
Como uma repaginada no visual não exclui de meus planos roupas e sapatos novos, decido ir ao shopping, mesmo que seja só para observar as novas tendências. Sigo em direção a minha loja preferida e constato depois de meia hora, por lá, que já estou de posse de três sacolas, haja vista que minha nova performance clamava por roupas de acordo.
Mas a alegria de quem amanhece com esse estado de espírito não termina aí.
É importante rechear a alma com o supérfluo, mesmo que seja só para usufruir de uma satisfação momentânea.
Com essa meta em mente, vou seguindo leve e solta pelo shopping.
Observo as pessoas em volta e noto-as, quase todas, ocupadas e preocupadas em correr. Parece-me que estão atrasadas, talvez trabalhando e suas feições contritas, exigem imediatismos que destoam por completo da minha forma de ser naquele contexto, a de total contemplação.
Compro um saco de pipocas – aquele saco grande e decorado com pipoca mista, leite condensado e amendoim – imenso, como a minha sensação de liberdade.
Vou caminhando e percebo que algumas pessoas se detém em mim. Talvez alguma coisa no meu visual ou mesmo na forma de carregar as sacolas que, a essa altura da minha satisfação, esvoaçam como eu, ao caminhar.
Não me perturbo e sigo minha caminhada. Passo por uma livraria e decido entrar. Logo ali, onde eu vinha contendo há meses, despesas não prioritárias...Deparo com aquele lançamento de dezembro do ano passado, ainda não lido, sorrindo para mim.
Imagino-me poderosa e entre uma pipoca e outra, peço a vendedora que separe não só ele, mas mais dois outros livros que me chamaram a atenção.
Ainda extasiada com minha ousadia, ao sabor das pipocas, já parada no Caixa, sou chamada a razão pela atendente que me pergunta - seca e irritantemente – pela forma de pagamento.

Veja se está digno de ir para o blog.

16 de Junho de 2009 11:31

Adir disse...

Convidade para esta Blogagem Coletiva, fiquei surpreendida comigo mesma, por não ter especificamente,uma música para determinado momento de minha vida.
Posso atestar que sou musical desde que nasci.
Se é sim, seja ele qual for, me embala.
Confesso que meu sonho principal era ser cantora. Logo, ...
Na adolescência, as músicas, todas as mais tocadas, viviam em meus lábios enquanto trabalhava ou mesmo estudava. Colecionei, ouvi, traduzi, decorei, cantei, todos os inúmeros sucessos americanos que um curso de Inglês editou e comercializou em discos de vinil.
Em todos os momentos importantes, felizes ou cruéis de minha vida, a música esteve em primeiro plano. Mas agora, para determinar aqui, a música da minha vida, não lembro, de pronto, de nenhuma.
Não acredito nessa minha afirmação e só para contrariar rebusco na memória, em segundos, enquanto revivo as passagens de destaque no meu viver e, de súbito, mais uma vez me surpreendo, por encontrá-la.. Ei-la diante de mim e dos meus ouvidos, completa, verdadeira, sutil e real: WHAT A WONDERFUL WORLD.
A história que a permeia é singular, única, sofrida e sentida com todo o fervor. Era eu Gerente de Recursos Humanos de uma empresa de Confecção. Atuante na área há quase vinte anos, era gata escaldada – admitia, demitia quando havia baixa de produção, sem qualquer problema. Mas, justo naquele dia, havia assinado a demissão em massa, de cerca de oitenta funcionários. A vontade de não ocupar aquele lugar na empresa, de não ser a mão que assinou os desligamentos, a grande tristeza de me colocar no lugar daqueles chefes de família, tudo isso me fazia sentir ser a última das criaturas.
E foi com esse estado de espírito que cheguei em casa, depois de rodar de carro por mais de duas horas.
Como para me chamar para a vida, ao entrar em casa, tive a maior das surpresas – meu marido que não havia voltado para a empresa, após uma de suas costumeiras reuniões com a equipe, chegou em casa antes de mim, preparou um jantar a luz de velas e me esperava com o intuito de me surpreender.
Lembro-me que ao ouvir o bater da porta, acionou o controle remoto do som ambiente e a música que se fez ouvir foi What a wonderful world.
A noite foi tão fantástica ao som dessa música que, em casa verso, parecia sentir a minha tristeza, que o fato só foi dividido com o meu marido, dois dias depois.

21 de Junho de 2009 12:12

Escrevinhadora disse...

Doce para todos

A Ana e o Gio trocaram doces
como se este blog fosse vitrine de confeitaria
fiquei de lado, babando
confesso, eu também queria.

Mas quindim não é bom pra mim
porque é feito com muito ovo
e opereta também não me tenta
por causa do chocolate.
Dizem alguns especialistas que são
alimentos nocivos
que aumentam pra dedéu
o colesterol do povo.

Imagino que a Raquel, que o Bruno e o Chinelate
bem como o Léo e a Fatinha
também ficaram querendo.

O que fazer, eu pensei?
Já sei, vou entrar na cozinha
me saio melhor com os salgados
mas com um pouco de esforço
posso fazer bom-bocado
seguindo direitinho a receita
a coisa pode ser feita.

Bato os ovos com açucar
junto leite, fermento, farinha
mais coco e queijo ralados
misturo bem misturado
e em forma untada com manteiga
despejo com todo cuidado
no forno pré-aquecido asso até ficar dourado
e pra finalizar um enfeite:
canela e açucar polvilhados.

A iguaria estando pronta
convido a todos no chat
pra entrar e vir tomar chá
e ninguém precisa pagar
é tudo por minha conta.

24 de Junho de 2009 15:03

Escrevinhadora disse...

De férias

Hoje, o primeiro dia das minhas férias. A natureza, meio que incomodada com meu ócio, parece que resolveu me sacanear: amanheceu um dia frio, chuvoso, cinzento.
Fazer o quê num dia como esses? Ficar na cama até mais tarde, é claro.
Mas o hábito de levantar pra ir trabalhar me fez acordar no mesmo horário de sempre. Tentei dormir outra vez, não consegui.
O jeito foi sair da cama e pensar numa forma de aproveitar o meu dia.
Pensei em ir ao cinema. Mas isso implicaria, sair de carro, enfrentar o trânsito. Num dia assim chuvoso...? não vale a pena.
Pensei em arrumar gavetas (odeio arrumar gavetas que, de qualquer maneira não ficam arrumadas por mais de 48 horas) e logo desisti.
Ler um bom livro então, seria a solução. Uma rápida olhada na estante me fez ver que já li quase tudo que lá está. O único que ainda não li é um chato, cuja leitura não consigo terminar. Não vou me atracar com um livro chato logo no primeiro dia das férias.
Acabei passando o dia metida num moletom surrado, arrastando inutilmente meus chinelos pela casa, ligeiramente deprê.

2 de Julho de 2009 21:22

Adir disse...

Shintoni,
Recebi um pps com o texto abaixo que achei lindo.
Você acha bom publicá-lo?
Faça sua crítica por favor. Fiquei com vontade de dividir com os outros.
Bjs,
Adir
num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em marketing, dizia mais ou menos o seguinte
nós estamos acostumados a ligar a palavra
morte apenas a ausência de vida e isso é um erro
existem outros tipos de morte
e precisamos morrer todo dia
a morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo
e do esperma, não existe borboleta
sem a morte da lagarta, isso é óbvio
a morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo
a fronteira
entre o passado e o futuro
se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem
muito tempo pela frente
quer ser um bom profissional?
então mate dentro de você
o universitário descomprometido
que acha que a vida se resume
a estudar só o suficiente para fazer
as provas
quer ter um bom relacionamento?
então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém
quer ter boas amizades?
então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos
enfim todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior
e qual o risco de não agirmos assim?
o risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso
muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser
elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam
acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados
podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que mantemos as virtudes de criança
que também são necessários: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc.
mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes
infantis, para passarmos a agir como adultos
quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga)
melhor e evoluído?
então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser
pense nisso e morra.
mas, não esqueça de nascer melhor ainda
o valor das coisas não está no tempo em
que elas duram, mas na intensidade
com que acontecem
por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis


Fernando Pessoa

2 de Julho de 2009 23:14

ofarol.blog.terra.com.br disse...

Para o "tema do mês"

Ciúme

O ciumento contumaz
da sua insegurança faz,
um azorrague e vira as mesas
no átrio do templo da paz.

Ciúme infundado, erva amarga,
mórbida libação presa à ilharga,
ombro relapso,
lançando sobre outrem sua carga.

Ciúme, zêlo febril mirando o céu,
Caim encenando, sem cumprir o papel,
a coisa certa anelando, tentando subir, na fumaça de Abel

Ciúme, contrasenso do querer,
esforçando as mãos para perder,
aquilo que afierma que é,
sua razão de viver.

Ciúme, que estupidez imensa!
Tolhe o bom siso ao que pensa,
e o faz denunciar a saúde,
pra justificar a doença...