Creative Commons License


Bem-vindo ao Duelos!
Valeu a visita!
Deixe seu comentário!
Um grande abraço a todos!
(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quarta-feira, 29 de abril de 2009

Castigo - Leo Santos

Estranho o amor mal vestido
perdido entre tapas e beijos
primeiro forjando a mágoa,
depois dividindo o pão-de-queijo

Mas é assim o amor, esse louco
capaz de extremos, bem perto
inda que se faça pouco-a-pouco
qual o príncipe e a raposa no deserto

Quando vê defeitos e não quer ver
ou as virtudes ousa negar,
é doença que cada um quer ter
e só o tempo consegue curar

É estultice que espreita na porta
a forjar os deslizes dos lábios
o formigueiro onde senta e suporta
aquele que outrora fora sábio

Depois de umas doses de tempo
e uns goles de realidade
as alegres respostas são desalento
e as duras ameaças, verdade

Enfim, um quê de certa doçura
e ameaça constante de perigo
talvez por isso Cristo tenha dito
“Amai os vossos inimigos”.



Visitem Leo Santos
.

Um comentário:

Ana disse...

Muito legal, Leo!
Suas poesias, além de perfeitas na forma, realmente admiráveis por este ângulo, são de conteúdos fantásticos! Adoro! Fã de carteiríssima!