perdido entre tapas e beijos
primeiro forjando a mágoa,
depois dividindo o pão-de-queijo
Mas é assim o amor, esse louco
capaz de extremos, bem perto
inda que se faça pouco-a-pouco
qual o príncipe e a raposa no deserto
Quando vê defeitos e não quer ver
ou as virtudes ousa negar,
é doença que cada um quer ter
e só o tempo consegue curar
É estultice que espreita na porta
a forjar os deslizes dos lábios
o formigueiro onde senta e suporta
aquele que outrora fora sábio
Depois de umas doses de tempo
e uns goles de realidade
as alegres respostas são desalento
e as duras ameaças, verdade
Enfim, um quê de certa doçura
e ameaça constante de perigo
talvez por isso Cristo tenha dito
“Amai os vossos inimigos”.
Visitem Leo Santos
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Um comentário:
Muito legal, Leo!
Suas poesias, além de perfeitas na forma, realmente admiráveis por este ângulo, são de conteúdos fantásticos! Adoro! Fã de carteiríssima!
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