Tempo gasto, tempo desperdiçado, tempo… pouco tempo.
Ninguém completa suas frases,
E que frases? Pra quem vai dizer? O que vai dizer?
E seus jogos preferidos, brincar de estar escondido, isso nunca serviu!
Explicar coisas absurdas, mas não há dúvidas, que esforço inútil!
Para pra olhar por que não pode falar, observa por que não tem o que questionar.
Se reserva, por que ninguém pode romper o lacre.
E mesmo que não marque, está aberto, mas é incerto (sem visitação)
-Até logo… não tem reclamação;
-Não volto pro jantar, posso me atrasar… tanto faz ninguém ouviu, falava sozinho; a loucura já assumiu.
Se afasta lentamente e porque vai já se esqueceu.
Ora, mas que besteira! Vai logo, ninguém percebeu
A sua falta faz falta, a sua ausência é sua essência, já parece normal e essencial.
E essa história só ele lê. E um final sem glória parece conhecer
E isso lhe causa calafrio, que sobe pela nuca
E embora peça ajuda “me leve daqui” (está sem chão)
Ninguém parece ouvir quando (segure em minha mão)
Aceitas o que te faz mal querer por que recusar só vai te fazer sofrer…
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2 comentários:
Comentário por Ana — 13 janeiro 2009 @ 11:07
Muito bom!
Excelente!
Continue sempre escrevendo.
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