Creative Commons License


Bem-vindo ao Duelos!
Valeu a visita!
Deixe seu comentário!
Um grande abraço a todos!
(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Abandono - por Ana

Sou uma estrela cadente
repousando, esquecida,
no fundo do mar.

Sem sentido,
sem trajeto.

Silente,
inerte,
vã.

.

7 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Alba — 16 janeiro 2009 @ 15:41

Na sua estrela cadente
A forma me fez perceber
Que os versos vão reduzindo
Até a estrela desaparecer.

Lindo! Lindo! Lindo!
Parabéns! É demais!

Anônimo disse...

Comentário por Casé Uchôa — 16 janeiro 2009 @ 18:35

Demais!
Parabéns!

Anônimo disse...

Comentário por ana — 22 janeiro 2009 @ 19:13

Ana,
Gostei das poesias, gostei dos comentarios seus e gostei da estrela cadente no fundo do mar.
Percebi o abandono das estrelas e o aconchego do mar.
Uma sensação quase que gostosa de ser abandonada assim no vaivém das ondas ate que alguém nos encontre perdidas no fundo do oceano e resgate a poesia de cada estrela do mar
Parabens

Anônimo disse...

Comentário por ana — 22 janeiro 2009 @ 19:23

Me sinto assim as vezes: abandonada, esquecida como o livro que lemos, gostamos e deixamos numa gaveta qualquer.
O abandono nos traz a sensação terrível de rejeição.
A rejeição nos leva diretamente a frustração e a sensação de que somos como fotografias que ficam amareladas no fundo do album.
Mas tem sempre alguém que faz pesquisas de fotos mesmo amareladas, que conseguem enxergar a paisagem desbotada e veem a beleza das flores que ali existem.
Abandonamos muita coisa na vida e nem percebemos: as vezes abandonamos sonhos, ideais, amores e rancores.
Abandonamos o corpo, a alma, o coração amante.
Abandonamos os desejos pueris, inconsequentes.
Abandonamos a criança que existe em cada um de nós.
E depois choramos e lamentamos o tempo corrido e não vivido.
Os amores que deixamos sem experimentar.
Os vestidos que não ousamos usar.
Abandonamos as lutas achando que não vale a pena lutar.
Abandono,… abandono
quero mesmo te resgatar e em ti me abandonar
Abandonar meus controles, minha mania de perfeição, minha rigidez diante de algumas coisas,
Quero poder ser imperfeita e abandonar entao a maturidade absurda que me obriga a esquecer de agir de forma irresponsavel.
Quero ser assim que me abandonem os pensamentos destrutivos
a solidão
o desejo de juntar para o futuro
quero viver o hoje irresponsavelmente

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 25 janeiro 2009 @ 16:54

Alba:
Obrigada por seus elogios!
Ainda bem que deu pra perceber a minha intenção!
Beijo!

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 25 janeiro 2009 @ 16:57

Casé:
Muito obrigada!
Também adoro o que você escreve!
Abraço!

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 25 janeiro 2009 @ 16:59

Cara xará:
Até para comentar você é inspirada!
Muito obrigada por suas palavras e, especialmente, adorei ver que a minha estrela cadente te inspirou de forma tão linda neste texto “Abandono”.
Legal este Duelos!
Beijos!