A Hora da Estrela - Clarice Lispector
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Miss Dollar - Machado de Assis
Missa do Galo - Machado de Assis
Senhora - José de Alencar
Teoria do Medalhão - Machado de Assis
“Oi, Ana, o café quem paga hoje sou eu!
Eu ainda, com toda essa chatice, adoro Machado de Assis. O ritmo de leitura dele é diferente da prosa moderna, com a qual me identifico mais, com seu ritmo mais dinâmico e cheio de reviravoltas e surpresas.
Outro momento que amei Machado: Memórias Póstumas de Brás Cubas. O cara parte do princípio de que está morto e não deve nada a ninguém. E passa a desnudar o ser humano com uma realidade absurda. No trecho em que Brás é salvo por um almocreve, e vai aos poucos querendo recompensá-lo com moedas de ouro, vai se arrependendo até dar míseros trocados. Como somos podres às vezes! (digo a humanidade)
Por isso gosto dele. O conto da Missa do Galo é muito bom, diria genial. Sei que você não gosta desse detalhismo todo de Machado, mas ao ler este conto eu conseguia imaginar uma linda mulher madura e sensual, como se ela existisse de verdade, e me sentia um garoto bobo sendo quase engolido por ela. As brincadeiras que ele faz em textos aparentemente despretensiosos como Teoria do Medalhão, onde o pai ensina o filho de 18 anos a conquistar o sucesso puxando o saco das pessoas, são irônicas e divertidas; a crítica ácida ao romantismo em Miss Dolly, através de uma história de romance por interesse bem diferente de Senhora, de José de Alencar, mostra que melhor do que o perdão romântico açucarado é o desprezo eterno.
Bom esse papo está muito bom, esse café expresso está muito gostoso e de aroma forte. Adorei seu vestido bordado, mas tenho que voltar pra minha vidinha ordinária. Um grande beijo! E da próxima vez que eu te oferecer um café e você pedir pingado no leite, vou fazer igual ao Olímpico da Macabéa: Se você pagar a diferença...”
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Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Miss Dollar - Machado de Assis
Missa do Galo - Machado de Assis
Senhora - José de Alencar
Teoria do Medalhão - Machado de Assis
“Oi, Ana, o café quem paga hoje sou eu!
Eu ainda, com toda essa chatice, adoro Machado de Assis. O ritmo de leitura dele é diferente da prosa moderna, com a qual me identifico mais, com seu ritmo mais dinâmico e cheio de reviravoltas e surpresas.
Outro momento que amei Machado: Memórias Póstumas de Brás Cubas. O cara parte do princípio de que está morto e não deve nada a ninguém. E passa a desnudar o ser humano com uma realidade absurda. No trecho em que Brás é salvo por um almocreve, e vai aos poucos querendo recompensá-lo com moedas de ouro, vai se arrependendo até dar míseros trocados. Como somos podres às vezes! (digo a humanidade)
Por isso gosto dele. O conto da Missa do Galo é muito bom, diria genial. Sei que você não gosta desse detalhismo todo de Machado, mas ao ler este conto eu conseguia imaginar uma linda mulher madura e sensual, como se ela existisse de verdade, e me sentia um garoto bobo sendo quase engolido por ela. As brincadeiras que ele faz em textos aparentemente despretensiosos como Teoria do Medalhão, onde o pai ensina o filho de 18 anos a conquistar o sucesso puxando o saco das pessoas, são irônicas e divertidas; a crítica ácida ao romantismo em Miss Dolly, através de uma história de romance por interesse bem diferente de Senhora, de José de Alencar, mostra que melhor do que o perdão romântico açucarado é o desprezo eterno.
Bom esse papo está muito bom, esse café expresso está muito gostoso e de aroma forte. Adorei seu vestido bordado, mas tenho que voltar pra minha vidinha ordinária. Um grande beijo! E da próxima vez que eu te oferecer um café e você pedir pingado no leite, vou fazer igual ao Olímpico da Macabéa: Se você pagar a diferença...”
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Resposta a comentário de Ana em
Eu não gosto de Paulo Coelho, mas Machado eu amo!, de Bruno D’Almeida.
Eu não gosto de Paulo Coelho, mas Machado eu amo!, de Bruno D’Almeida.
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Visitem Bruno D’Almeida
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2 comentários:
rsrsrs
Tá legal, eu pago a diferença, mas não vou encher de açúcar, como ela...
rsrsrs
rsrsrsrs.....Valeu!
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