De toda a solidão,
Aplacável peça
Do teatro psicodélico
Da vida que vez ou outra
Entra em cartaz.
Saio às ruas
Ruminando meu pensar.
Deliciando-me com o gosto
Já conhecido, querendo mais do mesmo.
Sim!
Sempre o mesmo, nunca distinto.
Preciso pensar com a massa,
Imiscuir-me de qualquer responsabilidade
Pela provável catástrofe que se tornou
A convenção dos homens.
Convenções em nome de Deus.
Convenções em nome da terra.
Nada me interessa mais.
Quero apenas os instintos
Comer, beber, divertir e alienar-me.
Gritarei heroicamente em nome
Da suprema vontade de não existir.
Desaparecerei no meio dos comuns,
Apenas mais um rosto.
Serei todos e não serei nenhum
O tudo e o nada.
No limiar do escuro
De toda solidão.
Visitem Kbçapoeta
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Um comentário:
Poeta!!!!
Tu tá ESCANDALOSAMENTE ÓTIMO!!!!
AMEI!!!
Beijo.
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