a mente vagando.
As mãos vão girando a caneta no ar.
O copo ao meu lado, cigarro queimando,
um olho na terra e o outro no mar.
A boca se abrindo, sem tino, sem nada,
ensaiando sorrisos que estão por chegar.
A feição sombria de uma enamorada,
e no ar, em fumaça, escrito: criar.
Prisão sendo aberta, liberdade doada,
As cordas batendo em meu violão.
E nesses instantes de paz alcançada,
do ventre do eterno desponta a canção.
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Visitem Marília Abduani
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